Problema só foi descoberto após o parto, e os médicos alertaram aos pais que o bebê poderia não resistir
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Problema só foi descoberto após o parto, e os médicos alertaram aos pais que o bebê poderia não resistir

Um tumor na língua fez com que um bebê quase morresse sufocado após nascer. O caso ocorreu em Madhya Pradesh, na Índia, e terminou com um final feliz após os médicos conseguirem reduzir o tamanho do órgão do pequeno Aparajit Lodhi.

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De acordo com especialistas, o bebê sofria com a chamada macroglossia, uma anomalia que faz com que a língua cresça a um tamanho maior que a cavidade bucal. O problema só foi descoberto após o parto, e os médicos alertaram aos pais que o filho poderia não resistir por muito tempo.

“Fiquei horrorizada ao ver que sua própria língua preenchia toda sua boca. Ele chorosa copiosamente”, afirmou a mãe de Aparajit, Mini Lodhi, de 28 anos, segundo reportagem do site Daily Mail. “Eu sabia que ele estava com dor e também com fome, mas não podia fazer nada. Não podia compartilhar da dor ou cuidar dele porque o supercrescimento tinha fechado sua boca.”

Apesar de tudo isso, a família e os médicos não iriam desistir da vida de Aparajit. Ele foi colocado em um aparelho que o ajudava a respirar e, quatro dias depois do nascimento, passou por uma cirurgia de redução da língua.

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Médicos conseguiram retirar todo o túmor da língua e manter a funcionalidade do órgão do pequeno Aparajit Lodhi
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Médicos conseguiram retirar todo o túmor da língua e manter a funcionalidade do órgão do pequeno Aparajit Lodhi

“Ele não era capaz de sugar nada por causa de sua língua ‘gigante’. É uma condição rara que ocorre em um a cada 500 mil bebês”, afirmou Dr. Agarwa, que liderou a operação. “Não apenas depois do nascimento, ele não foi capaz de sugar nada nem mesmo dentro do útero. Depois da cirurgia, conseguiu fazer isso pela primeira vez.”

O procedimento durou duas horas. Os médicos precisaram retirar todo o tumor ao mesmo tempo em que deveriam tomar cuidado para não acabar com a funcionalidade do órgão.

“Finalmente, eu pude cuidar do meu bebê após quatro longos dias. Foi a primeira vez, pude aproveitar a alegria da maternidade e ver um sorriso no rosto do meu anjinho. Estamos tão aliviados agora”, completou a mãe.

Caso parecido

Após passar por duas cirurgias, Paisley Morrison-Johnson pode, agora, sorrir muito, comer e respirar sem aparelhos
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Após passar por duas cirurgias, Paisley Morrison-Johnson pode, agora, sorrir muito, comer e respirar sem aparelhos

Em junho de 2015, um caso parecido foi registrado nos Estados Unidos.  A diferença é que, no caso de Paisley Morrison-Johnso, o supercrescimento foi causado pela Síndrome de Beckwith-Wiedemann, uma doença que faz com que alguns órgãos cresçam mais que o esperado.

O órgão era do tamanho do de um adulto, segundo os médicos, e tão grande para a bebê que ela precisava de aparelhos para conseguir respirar e comer. Foram necessárias duas cirurgias para que toda família pudesse sorrir com mais tranquilidade. Inclusive Paisley, que, de acordo com a mãe, é só sorrisos após ter feito a redução da língua.

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