Atualmente, apenas os mosquitos silvestres Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus da febre amarela no Brasil
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Atualmente, apenas os mosquitos silvestres Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus da febre amarela no Brasil

A cidade de Santo André, na região do ABC, confirmou uma morte por febre amarela no município. Trata-se de uma mulher de 28 anos que viajou recentemente para Capitólio, em Minas Gerais. A Gerência de Controle de Zoonoses bloqueou nove quarteirões nas proximidades do local onde a paciente esteve internada.

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Foi feita também a nebulização da região para evitar a presença do mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir a febre amarela. O procedimento ocorre sempre que um caso é confirmado.

A cidade paulista também já registrou outros casos suspeitos da infecção aguda, todos importados. Por enquanto, o único confirmado é de um homem de 57 anos que viajou para Santa Maria do Suaçuí, outro município mineiro.

Uma mulher de 29 anos, moradora de Diadema e que esteve recentemente no Paraguai, em Marília, no Pantanal e no interior de São Paulo, foi atendida em Santo André e teve a doença descartada. Ainda está sendo investigado o caso de uma mulher de 70 anos  que viajou para Montes Claros, em Minas Gerais.

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Estado de São Paulo

Por enquanto, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo só registrou duas mortes por febre amarela autóctones – cuja infecção ocorrer em território paulista – no ano de 2017.  

Ainda estão em análise 17 casos de pessoas que foram ou estão sendo tratadas por suspeita de febre amarela silvestre. Dessas, apenas cinco são do interior do estado. As outras têm histórico de deslocamentos para Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Morte de macacos

Uma forma que os especialistas têm para saber quando ocorrerá um surto da doença é observando a ocorrência de mortes em macacos, animais que também podem contrair o vírus.

Desde o final do ano passado, sete macacos foram encontrados mortos em São Paulo: um em São Roque, dois em São José do Rio Preto, três em Catanduva e um em Ribeirão Preto.

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Atualmente, só os mosquitos Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus no País. Os macacos são os principais hospedeiros, mas se uma pessoa não vacinada acaba entrando em contato com um mosquito contaminado pode ficar doente também. Outra preocupação das autoridades é que o vírus retorne aos centros urbanos e passe a ser transmitido também pelo Aedes aegypti , o mesmo da zika, dengue e chikungunya. Os últimos casos de febre amarela urbana foram registrados em 1942 no Acre.

*Com informações da Agência Brasil

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