Os britãnicos Sarah e Teddy: ligação entre a mãe e o filho só ficou mais forte após o diagnóstico de câncer de mama
Facebook/ Sarah Boyle/ Reprodução
Os britãnicos Sarah e Teddy: ligação entre a mãe e o filho só ficou mais forte após o diagnóstico de câncer de mama

A britânica Sarah Boyle, de 26 anos, teve seu primeiro filho há um ano. Após o nascimento do menino, a ligação entre os dois se tornou tão forte que a mãe acredita que o bebê conseguiu detectar um câncer de mama.

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Sarah contou, em entrevista à agência de notícias SWNS, que o pequeno Teddy passou, de uma hora para outra, a recusar seu peito direito durante a amamentação. Segundo a mãe, o filho gritava e se tornava estressado quando era colocado no peito direito.

Como o problema não passava, a britânica decidiu passar por um médico. Em novembro de 2016, ela voltou em um especialista que já havia detectado um cisto em sua mama no ano de 2013. Na época, não havia por que se preocupar. Entretanto, Sarah descobriu que, no mesmo período em que Teddy recusava o peito, um câncer passou a crescer dentro deste cisto.

Hoje, ela está passando por tratamento com quimioterapia e planeja fazer uma mastectomia dupla com reconstrução imediata. “Teddy é meu herói. Se não fosse por ele, nunca teria suspeitado do câncer”, afirmou Sarah. “Disseram-me que amamentar ajuda a mãe e o filho criarem um laço. No meu caso, fez mais que isso, salvou minha vida.”

Cisto

Em janeiro de 2013, Sarah encontrou um nódulo em seu seio direito, mas o médico afirmou que era apenas um cisto e não havia com o que se preocupar. Ao longo dos últimos anos, a britânica foi submetida anualmente a exames para controle do tamanho do nódulo. Mesmo assim, o diagnóstico sempre era: hormonal e benigno.

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Facebook/ Sarah Boyle/ Reprodução
Coincidentemente, fantasia favorita de Teddy, menino que salvou a mãe, é a do Super-Homem

A confirmação da gravidez chegou em maio de 2015. “Minha gravidez foi perfeita. Eu não podia esperar para ser uma mãe.”

O pequeno Teddy chegou em fevereiro de 2016 perfeitamente saudável. “Nós tínhamos uma conexão brilhante. Ele estava amamentando perfeitamente bem”, contou Sarah, que começou a perceber uma mudança em seu seio direito após cinco meses do parto.

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Ela procurou por assistência médica, mas disseram que uma mudança no tamanho da mama era normal. Um mês depois, quando Teddy completou seis meses, parou de tomar o leito daquele peito. Ela voltou, então, ao médico que detectou o cisto.

Quando o filho já tinha nove meses, Sarah passou por um exame que apontou o câncer de mama. O problema se desenvolveu ao longo dos três meses que Teddy passu a rejeitar o seio da mãe. “Ele, literalmente, salvou minha vida.”

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