Proposta é que profissionais orientem a população sobre a importância da prevenção e do combate à hipertensão
Reprodução/BBC
Proposta é que profissionais orientem a população sobre a importância da prevenção e do combate à hipertensão

O Instituto Nacional de Cardiologia promove, nesta quarta-feira (26), a Campanha de Combate à Hipertensão, no Largo do Machado, no Rio de Janeiro. O evento, que é gratuito e aberto ao público em geral, acontece durante toda a manhã. 

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A campanha faz parte de uma série de ações em homenagem ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão , lembrado nesta quarta. A proposta é que profissionais da entidade se reúnam para atender e orientar a população sobre a importância de prevenir e controlar a hipertensão arterial e as doenças cardiovasculares.

Para controlar a ordem de atendimento, estão sendo distribuídas senhas por ordem de chegada para pessoas de todas as idades. A programação inclui aferição de pressão, pesagem e medição da circunferência abdominal.

Também estão sendo oferecidas consultas com cardiologistas, nutricionistas, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais. O instituto alerta que, em algumas pessoas, o diagnóstico da hipertensão se torna conhecido apenas quando há o surgimento de complicações mais sérias, como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e insuficiência renal.

Rio de Janeiro tem índice mais alto

De acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão é uma doença silenciosa que pode afetar qualquer pessoa. Dados da pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico mostram que o número de brasileiros diagnosticados com o problema cresceu 14,2% em dez anos – passando de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016.

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De acordo com o levantamento da pasta, o Rio de Janeiro é a capital com a maior prevalência da doença em todo o País, com 31,7% do total de entrevistados com diagnóstico médico de hipertensão. Em seguida estão Recife (28,4%), Porto Alegre (28,2%) e Belo Horizonte (27,8%). Já Palmas é a capital que apresentou o menor percentual (16,9%) de hipertensos.

Os dados revelam também que, no Brasil, as mulheres têm mais diagnóstico de hipertensão que os homens – ao todo, 27,5% das pessoas entrevistadas e que têm a doença diagnosticada são do sexo feminino, contra 23,6% do sexo masculino.

Ainda segundo o ministério, a maior incidência de hipertensão no País é entre pessoas acima de 65 anos – no grupo, 64,2% dos entrevistados haviam sido diagnosticados com a doença. 

Dicas de controle

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, o ministério lembra também das dicas essenciais para o controle da tensão arterial: controle do consumo de sal e gordura; prática regular de exercícios físicos; consumo controlado de álcool; visitação regular ao cardiologista; e a minimização das situações de estresse.

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* Com informações da Agência Brasil.

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