OMS e governo do Congo já estão agindo para mandar profissionais e materiais em tentativa de conter o surto de ebola
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OMS e governo do Congo já estão agindo para mandar profissionais e materiais em tentativa de conter o surto de ebola

Um alerta de surto de ebola volta a assombrar a África. O sinal foi disparado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta sexta-feira (12) e está valendo, por enquanto, para a República Democrática do Congo, que teve, pelo menos, uma morte pelo vírus confirmada, quase um ano após o fim da última epidemia, em junho de 2016.

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No mês passado, em 22 de abril, nove pessoas que foram diagnosticadas com febres hemorrágicas já estavam com suspeita da doença. Sendo que três delas foram a óbito. Após alguns testes, a OMS confirmou que um dos resultados tinha relação com ebola . As outras mortes estão sendo investigadas.

As vítimas que apresentaram sinais da doença viviam na província de Bas-Uele, no norte do país, uma zona remota, com bosques e florestas densas, que faz fronteira com a República Centro-Africana.

Congo

De acordo com a nota divulgada pelo ministério da saúde do Congo, "o país deve enfrentar um surto do vírus que constitui uma crise de saúde pública de importância internacional".

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As autoridades congolesas fizeram um apelo à população, pedindo calma e apoio à OMS. A organização já anunciou que enviou materiais e profissionais à nação, para tentar evitar que a doença se espalhe.

O governo afirmou que já está adotando todas as medidas necessárias para responder de maneira rápida e eficaz às necessidades da saúde pública do país. A OMS também informou que “está trabalhando em colaboração com as autoridades nacionais e provinciais, e contando com o apoio de todos os sócios para facilitar o traslado de material de proteção e de pessoal para a área em alerta, com o objetivo de reforçar a vigilância epidemiológica e controla o surto o quanto antes”.

Essa é a nona vez que o Congo passa por um surto de ebola. A última vez que houve que essa enfermidade se espalhou foi em 2014, deixando 42 vítimas. Em 2013, o vírus foi capaz de atingir mais de 11 mil pessoas, que morreram com a doença, afetando quase 30 mil cidadãos africanos, de países como a Serra Leoa, Libéria e Guiné.

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