Após a cirurgia, paciente se recupera bem e já está voltando à rotina, afirmam os médicos
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Após a cirurgia, paciente se recupera bem e já está voltando à rotina, afirmam os médicos

Você presta atenção nas mudanças que acontecem no seu corpo? Pode parecer que a recomendação médica seja clichê, mas a cada nova pinta que aparece nas costas é preciso ficar atento. Aquele caroço esquisito na perna pode não ser uma simples espinha e você pode se arrepender de não ter percebido antes e procurado um médico.

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Foi mais ou menos isso o que aconteceu com uma cazaque, que deixou que uma massa de quase 10 quilos tomasse conta de sua perna. Quando ela percebeu que o tamanho estava anormal, precisou correr para hospital para retirar o nódulo gigante.

No entanto, resolver a situação foi mais difícil do que ela pensava. Depois de ter sido diagnosticada com um tumor, a mulher, identificada por Lyubov Bobrik, tentou encontrar um médico que pudesse ajuda-la a retirar o enorme cisto, mas nenhum profissional parecia estar apto para a operação na região onde ela vive.

As tentativas foram inúmeras. Ela passou os últimos cinco anos sendo transferidas de hospital para hospital em busca de um profissional que se arriscasse a retirar o nódulo.

Com o passar do tempo, tudo foi ficando ainda mais difícil. Sua rotina precisou ser completamente alterada. A cada ano, o tumor aumentava de tamanho, e ela foi adquirindo dificuldade para se locomover e precisou parar de trabalhar, já que a massa tinha se tornado tão grande, que equivalia ao tamanho de um bebê.

Sem médicos que fizessem a operação, a cazaque precisou conviver com um tumor benígno por quase cinco anos
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Sem médicos que fizessem a operação, a cazaque precisou conviver com um tumor benígno por quase cinco anos


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Cirurgia

Somente ao chegar em Kokshetau, cidade localizada no norte da região de Akmola, no Cazaquistão, Lyubov passou por uma consulta com o oncologista cirúrgico Ivan Zelenovsky que topou fazer a cirurgia.

No consultório, a mulher chegou a dizer ao médico que não sairia da clínica até que fosse operada. O profissional sabia do perigo que ela estava passando, prolongando o tumor em seu corpo, e decidiu fazer o procedimento imediatamente.

Antes, foi preciso fazer alguns exames para analisar o cisto. A massa foi diagnosticada como um neurofibroma maciço, um tumor benigno, na região que envolvia desde o quadril até a coxa direita da paciente.

"É impossível negociar com um tumor, e não há tempo a perder. Todos os tumores perturbam a anatomia mútua dos órgãos, e um especialista em oncocirurgia deve estar pronto para mudar suas táticas e estratégias em qualquer momento da operação", explicou o Zelenovsky para o Daily Star.

De acordo com as informações do hospital, a cazaque está se recuperando da operação e afirma que se sente bem depois da cirurgia. Encantada com a nova vida, ela finalmente está sendo capaz de se movimentar sozinha, sem ajuda de seus familiares, e já pode aproveitar para fazer pequenas coisas do cotidiano que antes era impossível por conta do tumor.

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