Desde 1942 não há registro da forma urbana de febre amarela, transmitida pelo Aedes aegypti, no país
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Desde 1942 não há registro da forma urbana de febre amarela, transmitida pelo Aedes aegypti, no país

Mais dois casos de febre amarela em humanos foram confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro. As ocorrências foram oficializadas nesta segunda-feira (15), e se referem a dois moradores de Valença, localizada no centro-sul do estado, que morreram após contrair a doença.

O resultado que associa as mortes à febre amarela foi confirmado por meio de exames laboratoriais realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, chega a quatro o número de casos confirmados e a três, o de mortos pela doença neste ano. O outro óbito aconteceu em Teresópolis , a 96 quilômetros do Rio, na região serrana.

Em nota divulgada no início desta noite, a secretaria informou que vem adotando medidas preventivas em relação à doença. Segundo a pasta, antes de serem registrados os primeiros casos no território fluminense, teve início a criação de cinturões de bloqueio, recomendando-se a vacinação contra a infecção, principalmente em municípios da divisa com os estados do Espírito Santo e de Minas Gerai, considerados áreas de risco para a doença.

“Vale destacar que, desde julho do ano passado, todos os 92 municípios do estado [do Rio] já estão incluídos na área de recomendação da vacina e a campanha de vacinação permanece”, diz a nota.

A secretaria acrescenta que os casos registrados até agora são do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths , presentes em áreas de mata. A nota ressalta que não há registro da forma urbana da doença, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942 no país.

De acordo com o órgão público, as pessoas que ainda não se vacinaram devem buscar um posto de saúde próximo de casa para fazer a imunização.

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Tijuca

O jovem Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, teve morte cerebral nesta manhã, no Hospital São Francisco na Providência de Deus, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro . Ele deu entrada no hospital na noite da última quinta-feira (11) com suspeita de febre amarela, mas desenvolveu um quadro de hepatite fulminante.

A equipe médica chegou a conseguir um fígado e um jato da Força Aérea Brasileira para fazer o transplante do órgão, mas o paciente teve uma piora no quadro de saúde na madrugada de hoje o que impossibilitou a cirurgia.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Luiz Fernando teve sangramento cerebral, o que causou um dano irreversível no órgão.

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*Com informações da Agência Brasil

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