Quem faz parte do grupo indicado para tomar a vacina da gripe tem até esta sexta-feira (15) para ser imunizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que é a data do encerramento da campanha de vacinação em todo o País.
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Segundo o Ministério da Saúde, 13 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo ainda precisam tomar a vacina contra gripe . A expectativa da pasta é vacinar 54,4 milhões de pessoas até o final da campanha.
A pasta informou que a vacina é segura e reduz complicações que podem provocar casos graves da doença, internações e óbitos. A dose utilizada na rede pública de saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo do último ano, incluindo o H1N1 e o H3N2.
Quem deve receber a vacina da gripe?
Fazem parte do público-alvo da campanha crianças de 6 meses a menores de 5 anos, idosos a partir de 60 anos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas - aquelas que está no período de até 45 dias após o parto -, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do SUS devem procurar os postos em que estão registrados.
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Contraindicação
A vacina da gripe é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou para pessoas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados. É importante procurar o médico para mais orientações.
Ainda de acordo com o ministério, após a aplicação da dose, podem ocorrer, de forma rara, dor, vermelhidão e endurecimento no local da injeção. As manifestações são consideradas benignas e os efeitos costumam passar em 48 horas.
Situação
Até 7 de junho, foram vacinadas 41,2 milhões de pessoas contra a gripe. O público com maior cobertura é o de puérperas (86,7%), seguido pelos idosos (86,6%), professores (85,4%) e indígenas (81,7%). Entre os trabalhadores de saúde, a cobertura ficou em 79,7,6% e gestantes 62%. O grupo com menor índice de vacinação foram as crianças, entre seis meses e cinco anos, a cobertura é de apenas 57,5%.
O último boletim do ministério aponta que, até 2 de junho, foram registrados 2.315 casos de influenza em todo o país, com 374 óbitos. Do total, 1.395 casos e 243 óbitos foram pelo vírus H1N1, além de 463 casos e 70 óbitos por H3N2. Há ainda o registro de 236 casos de influenza B, com 29 óbitos, e 221 casos de influenza A não subtipado, com 32 óbitos.
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*Com informações da Agência Brasil