Mesmo com variantes, vacinação reduz mortes de idosos no Brasil, diz estudo
Karol Albuquerque
Mesmo com variantes, vacinação reduz mortes de idosos no Brasil, diz estudo

O Brasil caminha para a conclusão da vacinação contra a Covid-19 da população com mais de 60 anos. Isso pode ter contribuído para uma redução significativa das mortes de idosos pela doença no país. Uma pesquisa estimativa da Universidade Federal de Pelotas (RS) em parceria com a Universidade de Harvard (EUA) indica que pelo menos 14 mil mortes foram evitadas levando em conta apenas o grupo com mais de 80 anos.

Existe uma preocupação em relação as novas cepas em circulação no Brasil, mas o resultado indica que a Coronavac é eficaz contra as variantes do coronavírus. O imunizante é responsável por mais de 3/4 das vacinações no país. O estudo preliminar foi publicado no MedRxiV.

Mortes de idosos no Brasil

Os resultados ainda são bem impressionantes levando em conta a taxa de eficácia de 50,7% que a vacina recebeu no Brasil, quase o mínimo necessário para ser aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A vacina da Pfizer por exemplo, chegou a registrar 95% de eficácia.

Apesar disso, a eficácia detectada contra casos graves foi de quase 100% e é justamente isso que pode ter feito a diferença nas mortes de idosos. Em janeiro, a taxa de mortalidade entre pessoas com mais de 90 anos era 20 vezes maior do que a de pessoas com menos de 78. Após o começo da vacinação do grupo, em fevereiro, essa diferença caiu.

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Em abril, a taxa de mortalidade de maiores de 90 anos era oito vezes maior que a de menores de 79 anos. Algo semelhante foi visto entre os maiores de 80 anos, com a taxa de mortalidade comparativa cortada quase pela metade.

Em março, 90% de quem possui mais de 80 anos já haviam recebido pelo menos uma dose da vacina. A expectativa é que a moralizada entre os idosos continue diminuindo nos próximos meses.

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