A variante Ômicron do novo coronavírus aumentou sua predominância na Itália e já responde por mais de 90% dos novos casos no país.
É o que aponta um estudo conduzido pelo Instituto Superior de Saúde (ISS) com base no sequenciamento genético de 2.486 amostras coletadas em pessoas que testaram positivo no último dia 17 de janeiro, divulgado nesta sexta-feira (28).
Segundo a pesquisa, a prevalência da Ômicron na Itália é estimada em 95,8%, com índices regionais que variam entre 83,3% e 100%. Outros 4,2% correspondem à variante Delta, que foi predominante no país entre julho e dezembro de 2021.
No estudo anterior, realizado com amostras coletadas em 3 de janeiro, a prevalência da Ômicron era de 80,75%.
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A variante provocou a pior onda de contágios na Itália desde o início da pandemia, embora as hospitalizações e mortes não tenham crescido no mesmo ritmo graças à proteção fornecida pelas vacinas.
O país chegou a registrar o patamar recorde de mais de 200 mil casos por dia em meados de janeiro, enquanto os óbitos - 389 na quinta-feira passada (27) - voltaram aos níveis de abril de 2021, porém seguem longe do pico de 993 visto em 3 de dezembro de 2020.
Além disso, a curva de contágios já apresenta tendência de queda, em mais um sinal de que a Ômicron provoca um aumento vertiginoso nos casos, mas depois perde força rapidamente.
A Itália tem 79% de sua população com o primeiro ciclo de vacinação contra a Covid concluído, enquanto 53% das pessoas já tomaram a dose de reforço.