Covid: novas vacinas não protegem mais que originais contra variantes
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Covid: novas vacinas não protegem mais que originais contra variantes

As vacinas de reforço para a Covid-19 não protegem mais contra as subvariantes Ômicron BA.4 e BA.5 do que os imunizantes originais. Dois novos estudos de equipes de pesquisa das universidades de Harvard e Columbia apontaram para esta fato.

A pesquisa sugere que nossos corpos foram bem treinados para combater o vírus original, que surgiu em Wuhan, na China, e que as doses de reforço aumentam principalmente essa resposta.

Mas a esperança era que, ao ajustar a vacina para incluir cepas atualmente em circulação da Ômicron, isso ajudasse a ampliar a imunidade contra essas subvariantes e talvez oferecesse proteção melhor e mais duradoura.

Os pesquisadores compararam as respostas imunológicas de pessoas que receberam uma dose de reforço da injeção original com pessoas que receberam os reforços bivalentes atualizados, elas pareciam iguais.

Os imunologistas dizem que uma vacina contra duas cepas pode não ser melhor do que uma única vacina por causa de um fenômeno chamado imprinting imunológico.

Os cientistas dizem que o imprinting pode complicar os esforços para ficar à frente de novas variantes à medida que o coronavírus continua a evoluir, e aumenta a urgência do desenvolvimento de novas tecnologias de vacinas.

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