Um medicamento experimental que se mostrou promissor para tratar o Alzheimer pode ter contribuído para a morte de um participante do estudo fase 3, que avalia a eficácia e segurança do composto.
Trata-se do lecanemabe,
um anticorpo monoclonal.
A informação foi revelada pelo site especializado Stat, que teve acesso a informações de um relatório.
A empresa disse ao Stat que é possível que o lecanemabe tenha contribuído para a hemorragia, mas aponta outros possíveis fatores para o acontecimento, como “múltiplas quedas, um ataque cardíaco, uma infecção respiratória e eventos semelhantes a mini-derrames”.
O voluntário em questão também estava tomando anticoagulantes para problemas cardíacos. A causa da morte ainda está em investigação.
Na fase 2 de testes clínicos, a taxa de mortes dos participantes que receberam o medicamento “não foi mais frequente” do que naqueles que receberam placebo.
Em setembro, resultados preliminares da última etapa do estudo mostrou que o tratamento retardou a progressão do declínio cognitivo em 27%, em comparação com um placebo.
Entretanto, quase 3% dos voluntários tiveram um efeito colateral chamado ARIA-E, que é caracterizado por um inchaço no cérebro. Isso não foi observado no grupo placebo.
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