Nome científico

Salvia officinalis L.

Nomes alternativos

Salva, salva-dos-jardins, salveta, salva-das-boticas, chá-da-Grécia.

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Sálvia (folhas)

Descrição

Originária do Mediterrâneo e aclimatada principalmente na região Sul do Brasil, esta erva arbustiva atinge pouco mais de meio metro de altura, tem folhas verde-acinzentadas de textura aveludada e flores roxas ou brancas que se apresentam em grupos de três.

É considerada uma planta aromática que, além de propriedades medicinais, tem grande utilização na culinária, indústria cosmética e alimentícia.

Parte utilizada

Folhas, flores e óleo essencial.

Uso medicinal

É usada tradicionalmente no alívio de dores abdominais, má digestão e transpiração excessiva. Há estudos indicando alguma eficácia no tratamento do Alzheimer, problemas cognitivos e de memória, para melhora do humor e diminuição dos sintomas da menopausa. Também seu uso tópico é indicado em inflamações da boca e garganta, gengivites e aftas, por meio de gargarejos e bochechos.

Modos de uso

Extrato, unguento, pó, tintura, chá de infusão, gargarejos e bochechos.

Cuidados e contraindicações

Não deve ser utilizada por pessoas alérgicas à planta, gestantes, lactantes, pacientes com insuficiência renal ou tumores mamários estrógeno dependentes. Não exceder a dose recomendada nem fazer uso por longos períodos de tempo. Asmáticos não devem fazer uso da sálvia na forma de pó. Não engolir a preparação após o bochecho e gargarejo.

Efeitos colaterais

Elevação da pressão arterial e irritação da pele. Em altas doses pode provocar convulsões, causar inquietação, vômito, tontura, taquicardia, tremores e danos aos rins.