Durante a pandemia toda expectativa positiva da gravidez pode ser substituída por preocupação e insegurança
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Durante a pandemia toda expectativa positiva da gravidez pode ser substituída por preocupação e insegurança

No início da pandemia as grávidas não eram consideradas grupo de risco, esse cenário, porém, mudou. Especialista apontam que as chances de uma gestante evoluir para um caso grave caso contraia a Covid-19 é maior. Portanto, deve-se redobrar os cuidados neste período.

De acordo com o Ministério da Saúde , "para a infecção pelo Covid-19, o risco é semelhante ao do H1N1 pelos mesmos motivos fisiológicos, embora ainda não tenha estudo específico conclusivo. Portanto, os cuidados com gestantes e puérperas devem ser rigorosos e contínuos, independente do histórico clínico das pacientes".

Além disso, também foi visto que gestantes com mais idade, sobrepeso, diabetes pré-gestacional e hipertensão possuem um risco maior de terem complicações. A ginecologista Marina Fernandes comenta que alguns estudos indicam que grávidas infectadas tem mais chances de terem partos prematuros.

Sendo assim, é importante ir ao hospital em caso de sintomas de Covid-19, principalmente se estiver com mais de 28 semanas, para que se tomem as medidas necessárias para prevenir a progressão da doença.

Existem três formas do bebê se contaminar com qualquer infecção que a mãe tenha: durante a gestação (pela da placenta), no parto (através de secreções ou sangue) e no pós-parto (com o contato da mãe nas mucosas do filho). 

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Esses dados sugerem que as chances do bebê contrair Covid-19 na gravidez da mãe são mínimas. Por isso, o ministério da Saúde recomenda a manutenção do aleitamento materno.

"Se a gestante estiver com o vírus e possuir uma consulta de pré-natal marcada, ela deve desmarcar a consulta e permanecer em casa", afirma Marina. Apenas em casos de emergência, como sangramentos e perda de líquido que a mulher deve procurar um médico.

Não existem evidências que tomar a vacina cause prejuízos para a mãe ou o bebê, embora os dados de segurança e eficácia da vacina sejam reconfortantes, nem todas as vacinas autorizadas para o uso da população foram testadas em gestantes.

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