Saiba como estimular as crianças a comer frutas
Redação EdiCase
Saiba como estimular as crianças a comer frutas

Os pais devem começar a oferecer frutas às crianças assim que termina o período exclusivo da amamentação, ou seja, após os 6 meses de vida, como aconselha a nutricionista Bianca Souza Maria. Essa oferta diária deve variar de acordo com a idade. “A alimentação infantil requer cuidados e muita calma. A criança está começando a conhecer novos sabores e texturas. O importante é sempre promover a alimentação saudável em casa, criar bons hábitos alimentares e dar exemplo”, aconselha a nutricionista.

Ainda de acordo com a profissional, na fase escolar é indicado optar por instituições que tenham cuidado com alimentação saudável e que promovam a educação nutricional. “Alimentação correta, família e qualidade de vida são essenciais para a saúde”, enfatiza.

Influência dos pais

Para a nutricionista Flávia da Silva Santos, a tarefa de fazer com que as crianças comam frutas regularmente não costuma ser tão simples, mas também depende muito dos hábitos dos pais. “O ideal é que a família seja o exemplo para a criança. A família é, na verdade, a referência de tudo para a criança, inclusive dos hábitos alimentares. Não será eficaz os pais estimularem a criança a comer fruta de sobremesa se eles têm o hábito de consumir refrigerante durante ou após as refeições. Somente a argumentação de que faz bem para saúde não é suficiente para convencer a criança”, adverte.

“Realizar atividades lúdicas, como contar histórias infantis sobre frutas, realizar pinturas que envolvam esse alimento e fazer lanches com frutas, também ajuda”, aconselha Flávia da Silva Santos. 

Consumo de doces e guloseimas

Em relação ao consumo de produtos industrializados, Bianca Souza Maria defende que é necessário que os pais tenham bom senso e avaliem a dieta geral da criança para poder definir os dias ou em que momento serão oferecidos doces e guloseimas.

“A nutrição infantil balanceada existe para que seja ofertada uma alimentação adequada ao indivíduo de acordo com a idade, promovendo saúde. Não desejo que a criança seja privada de doces e guloseimas, mas que aprenda em quais momentos estes alimentos poderão estar presentes”, conclui a especialista.

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