Saiba como a atividade física ajuda a proteger o coração
Redação EdiCase
Saiba como a atividade física ajuda a proteger o coração

Atualmente, a importância da atividade física para a saúde é um assunto amplamente difundido. Quando praticada regularmente, ela aumenta o colesterol bom (HDL), diminui o peso e o estresse, aumenta a autoestima e melhora a qualidade de vida e o sono. 

Além disso, é também muito positiva para a eficiência cardíaca. “O coração é um músculo que também se beneficia quando é exercitado, pois durante a atividade física ele trabalha mais para poder bombear o sangue com mais eficiência para os demais órgãos e músculos”, explica o Dr. Benjamin Apter, especialista em ortopedia, medicina esportiva e CEO da rede de Academias B-Active.

Frequência de atividades físicas 

Toda atividade física deve ser realizada com cautela, pois, quando praticada em excesso, pode ser prejudicial à saúde. Para quem não tem o hábito de praticar, a melhor maneira é começar aos poucos e aumentar a frequência gradativamente, de acordo com a adaptação do corpo .

“Caminhadas, natação, bicicleta e corridas são excelentes exercícios aeróbicos e devem ser feitos de 20 a 30 minutos, de três a cinco vezes por semana. Já os exercícios de força (musculação) podem ser feitos de duas a três vezes por semana”, explica o cardiologista Luiz Antonio Campos. 

Por outro lado, conforme alerta o médico, as pessoas com problemas cardiovasculares devem evitar se exercitar até a exaustão e prestar muita atenção na respiração durante os exercícios, pois a pressão arterial sobe rapidamente.

Necessidade de avaliação médica 

Em alguns casos, antes de iniciar a prática de atividade física, a avaliação médica é recomendada para que os especialistas possam detectar desequilíbrios musculares e desvios posturais que podem acarretar lesões se não forem tratados previamente. 

O cardiologista Luiz Antonio Campos explica que se você não apresenta nenhum tipo de fator de risco e pratica apenas exercícios recreativos, ou seja, em que não há uma programação para atletas e um nível muito alto de atividade física, não há necessidade de um exame prévio. No entanto, se você apresenta algum fator de risco e tem mais de 40 anos, é importante fazer um exame.

Atividade física pós-enfarto 

Se a pessoa já teve um enfarto e pretende começar a praticar exercícios para evitar novos transtornos, é importante saber que “a prática de exercícios físicos controlados é fundamental na reabilitação cardíaca após o infarto, mas o médico precisa estar de acordo e liberar a prática”, elucida o Dr. Benjamin Apter.

Além disso, a musculação terapêutica de média ou baixa intensidade protege o coração , pois evita que a pressão arterial suba demais e, como o exercício é intervalado, permite que a pressão volte aos níveis normais entre uma séria e outra.

Intensidade da atividade física

Segundo o Dr. Benjamin Apter, a intensidade da atividade física é baseada na frequência respiratória, frequência cardíaca e na pressão arterial. Além disso, essa medida parte de um valor base que é individual. Ou seja, para definir a intensidade da atividade “basta medir a frequência cardíaca (pulso) antes do exercício, até 30% a mais é considerada baixa, de 31 a 59% média e acima de 60% alta intensidade”, completa o especialista.

Melhor horário e ambiente para a prática 

O melhor horário para a prática de exercícios físicos em ambiente externo, segundo o cardiologista Luiz Antonio Campos, é no início da manhã e no final do dia. É importante “tomar cuidado com os horários de sol muito forte, pois em vez de saudável, se exercitar nestes horários pode ser prejudicial, provocando queimaduras, desidratação e câncer de pele (em longo prazo) se você não faz uso de protetor solar. Escolha lugares arborizados e horários com menos poluição”, recomenda.

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