A síndrome do coração partido, também conhecida tecnicamente como ‘Cardiomiopatia de Takotsubo’, é uma doença que afeta o músculo cardíaco, ou seja, altera a capacidade do ventrículo esquerdo (câmara do coração) de bombear o sangue para o corpo. O problema é considerado raro e pode ser definido como cardiomiopatia por estresse, pois pode ser desencadeado por exposição a situações que exigem grande aporte emocional.
Para evitar a doença, o médico cardiologista Dr. Rizzieri Gomes explica quais são as causas da síndrome e como preveni-la. Veja!
Causas da síndrome
A alteração acontece após situações de grande estresse emocional ou físico, seja pelo rompimento de um relacionamento amoroso, morte de uma pessoa querida, perda de emprego, problema financeiro, acidente, problema de saúde, entre outros acontecimentos. O estresse emocional e físico são alguns dos fatores que impulsionam a síndrome do coração partido.
“A síndrome do coração partido normalmente é considerada uma doença com origem psicológica”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, que acrescenta: “A doença pode estar relacionada ao excesso de descarga de adrenalina, provocada pelo trauma enfrentado, afetando o funcionamento do coração, podendo levar a sintomas semelhantes ao do infarto”, diz.
A doença pode ter consequências sérias para o paciente. “E quando, na forma grave, pode acarretar um quadro de falência do coração, edema de pulmão ou, ainda, arritmia, levando à morte súbita”, completa o médico.
Sintomas da síndrome do coração partido
Os sintomas da síndrome do coração partido são parecidos com o de um infarto. Entre eles, estão:
- Aperto no peito;
- Dificuldade de respirar;
- Tonturas;
- Ânsia de vômito;
- Falta de apetite;
- Dor no estômago;
- Sentimentos de raiva e tristeza profunda (que podem acometer a depressão);
- Dificuldade para dormir;
- Cansaço excessivo.
Formas de prevenção
O Dr. Rizzi Gomes explica que “a atividade física é necessária para prevenção às doenças cardiovasculares. Ainda mais [para] as pessoas que estejam sob estresse emocional. Corridas ou caminhadas, individual ou em grupo, têm efeitos muito positivos no combate ao estresse emocional, ajudando a curar a síndrome. A prática de atividade física ajuda a combater a dor causada por grandes acontecimentos negativos que acabam comprometendo as funções cardíacas”, finaliza o médico.
Por Mariana Paker