A chamada síndrome do rim flutuante, capaz de fazer o órgão se mover em até cinco centímetros, é muito rara
Reprodução/Daily Mail
A chamada síndrome do rim flutuante, capaz de fazer o órgão se mover em até cinco centímetros, é muito rara


Uma mulher de 28 anos, que passou seis anos com muitas dores e sentido uma “bola” se mover dentro de si, foi diagnosticada com a rara síndrome do rim flutuante. Segundo informações do portal Daily Mail , ela consultou diversos médicos até chegar ao Hospital Henry Ford, no Michigan, Estados Unidos, onde a doença foi descoberta.

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A americana realizou diversos exames para tentar descobrir o que lhe causava tantas dores, dentre eles, uma urografia retrógrada, a responsável pelo diagnóstico final. Durante o procedimento, um contraste foi injetado em suas veias e, ao chegar no rim , pode mostrar uma visão geral do trato urinário aos médicos especialistas.

Foi assim que os responsáveis pelo exame perceberam que, quando a mulher se deitou na maca, o seu órgão se moveu seis centímetros. Com o diagnóstico de nefroptose, ela foi submetida a uma cirurgia corretiva e, quatro semanas após o procedimento, todas as suas dores já tinham desaparecido.

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Detalhes da "síndrome do rim flutuante"

A nefroptose é uma doença congênita que afeta principalmente mulheres, sendo que, nos Estados Unidos, acredita-se que uma em cada quatro mulheres possui a síndrome, por mais que nem todas apresentem sintomas . Nos casos sintomáticos, porém, os pacientes relatam a ocorrência de fortes dores abdominais, que têm sua intensidade variável de acordo com a posição do corpo e durante gestações.

Os especialistas ainda não descobriram qual a causa para a doença, mas acreditam que ela pode estar relacionada com o suporte insuficiente de estruturas do tecido conjuntivo ao redor dos rins. Além disso, outras teorias pesquisam a possibilidade da nefroptose ser causada pela ausência de gordura na região dos órgãos.

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Os autores do estudo sobre a situação da americana ressaltaram que a condição é simples de ser diagnosticada e tratada, porém, o problema passa despercebido em muitos dos casos. Por isso, a recomendação é de que os médicos passem a considerar a “síndrome do rim flutuante” ao lidarem com pacientes que relatam dores abdominais sem explicações aparentes.

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