Combate ao Aedes aegypti
Divulgação/ Alexandre Carvalho
Combate ao Aedes aegypti

A Prefeitura de São Paulo realiza neste sábado (30) e no domingo (1º), uma ampla força-tarefa com foco na eliminação de mosquitos adultos e larvas do Aedes aegypti, além de conscientizar a população do perigo da dengue.

Cerca de 2 mil agentes das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) da cidade farão uma força-tarefa, com visitas em domicílios e em pontos estratégicos do município de São Paulo. O objetivo é o controle larvário com o uso de larvicida biológico, bloqueios de transmissão, eliminação manual de criadouros, nebulização de inseticidas com máquinas de nebulizações ultrabaixo volume (UBV) veicular e costal e atendimento às solicitações de munícipes.

O trabalho será coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) e da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ).

De acordo com o coordenador da Vigilância em Saúde da cidade, Luiz Artur Caldeira, a administração municipal intensifica o combate ao mosquito Aedes aegypti devido à sazonalidade da dengue, uma vez que a doença tem maior incidência no período do ano onde as condições climáticas, em razão das chuvas e do calor, favorecem naturalmente a proliferação do vetor.

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A SMS também reforçou a vigilância dos casos de dengue e outras arboviroses, com requalificação dos técnicos e agentes de zoonoses, além de investimentos em novos equipamentos e processos de trabalho. Houve ainda o incremento de máquinas de UBV, que tem potência quatro vezes maior que as usuais.

Em 2021, 2,7 milhões de ações casa a casa foram realizadas, além de 2.157.481 visitas para bloqueios de criadouros e nebulização e 38.192 vistorias em pontos estratégicos, totalizando 4.895.673 ações contra dengue. Em 2022, até o momento, 926.989 ações já foram realizadas, sendo 469.393 visitas em residências, 449.242 ações de bloqueio de criadouros e nebulização, além de 8.354 vistorias em pontos estratégicos.

É importante ressaltar a necessidade da colaboração da população ficar alerta e adotar medidas práticas que impeçam formação de pontos de água limpa parada, dentro de casa, no quintal e a exposição de objetos que podem contribuir para a proliferação de mosquitos.

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