Atendimento a deficientes é ampliado com investimento de R$ 16,2 mi em furgões

Ministério da Saúde investe em 88 furgões, que vão atender 65 municípios de 20 estados; primeiro veículo já foi entregue em Anápolis, em Goiás

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O Ministério da Saúde investiu R$ 16,2 milhões em 88 furgões que vão atender pacientes em 65 municípios de 20 estados

O atendimento a pacientes com deficiência ou mobilidade reduzida nos centros especializados em reabilitação (CER) ganhou reforço com a entrega de 88 furgões adaptados. O investimento do Ministério da Saúde foi de cerca de R$ 16,2 milhões. Os veículos vão atender pacientes em 65 municípios de 20 estados.

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O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, durante a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada quinta-feira (25), em Brasília. Na ocasião, o ministro entregou o primeiro veículo para o município de Anápolis, em Goiás. A previsão é de que os outros  furgões sejam entregues no início de maio.

Os furgões são destinados a pessoas com deficiência que não têm condições de mobilidade e de acessibilidade autônoma aos meios de transporte convencional ou que manifestem grandes restrições ao acesso. Com esses veículos, os pacientes poderão embarcar em casa e desembarcar nos CERs. Os fluxos, os horários e as rotas dos veículos são definidos pelos gestores locais.

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O objetivo da medida é ampliar o acesso e promover a qualificação dos serviços de reabilitação no Sistema Único de Saúde ( SUS ). Com a finalização da entrega dos novos veículos no início de maio, todos os centros especializados em reabilitação do país habilitados pelo Ministério da Saúde contarão com pelo menos um veículo adaptado.

Com a nova doação, serão 108 furgões entregues este ano. Os veículos contam com plataforma elevatória veicular para possibilitar o embarque e o desembarque de cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomoção.

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Os furgões também são equipados com sistemas de segurança para fixação da cadeira de rodas e cintos de segurança, além de protetores de cabeça para cada cadeirante. Segundo o Ministério, isso possibilita o transporte seguro de nove passageiros, sendo três cadeirantes e seis não cadeirantes.

*Com informações do Ministério da Saúde e da Agência Brasil