Prefeitura do Rio começa a desativar leitos exclusivos para Covid-19

Entre os hopistais que já tiveram leitos desativados estão Souza Aguiar, Pedro II, Albert Schweitzer, Miguel Couto e Salgado Filho

Foto: Rogerio Santana/Governo do Rio de Janeiro
Os leitos serão redirecionados para o atendimento de outras doenças


A prefeitura do Rio de Janeiro abriu 1.252 leitos destinados à pacientes com Covid-19 desde o início da pandemia , sendo 248 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com a queda no número de internações, a rede municipal passou a destinar parte desses leitos para o atendimento a outras doenças.


Assim, 122 leitos de enfermaria dedicados ao tratamento de pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19 foram redirecionados para a retomada das cirurgias eletivas.

“Importante ressaltar que todos os 248 leitos de UTI abertos para combater a pandemia na cidade permanecem em pleno funcionamento e nenhum será fechado, já que este é um dos principais critérios para avanço de fases do plano de reabertura da cidade”, disse, em nota, a Secretaria municipal de Saúde.

Entre os hospitais que já desativaram leitos estão o Souza Aguiar, que passou de 72 para 54 leitos, o Pedro II, de 57 para 37 leitos, o Albert Schweitzer, de 50 para 40 leitos, o Miguel Couto, de 45 para 33 leitos, e o Salgado Filho, de 40 para 27 leitos.

As duas unidades de referência, o hospital de campanha no Riocentro, na Barra da Tijuca, com 400 leitos, e o Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, com 180, manterão seus leitos sem modificações.