Covid-19: Saiba quem ainda não pode tomar a vacina Sputnik V no Brasil

Nesta quarta-feira (16), a Anvisa autorizou a importação da vacina Sputnik V por mais sete estados do Brasil

Foto: Foto: Divulgação/União Química
Saiba quem ainda não pode tomar a vacina Sputnik V no Brasil

Nesta quarta-feira (16), a Anvisa autorizou a importação da vacina Sputnik V por mais sete estados do Brasil, mas existem regras específicas para que o imunizante seja aplicado com a atual liberação: confira quem não pode tomar a vacina russa.

As regras preveem que a vacina só poderá ser usada para a imunização de pessoas adultas e saudáveis (de 18 a 60 anos) e, para a aplicação, será necessária a liberação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS). Ou seja, o imunizante ainda está em carácter experimental e não deve ser usado em pessoas com comorbidades.

Outra regra imposta pela Anvisa é que a Sputnik V deverá ter seu uso controlado, em paralelo com estudos de eficácia do produto. A agência ainda deve receber relatórios com avaliação do benefício-risco do imunizante e informações sobre qualquer evento adverso grave e efeitos colaterais. Caso seja necessário, a importação poderá ser suspensa a qualquer momento.

Anvisa e a Sputnik V

De acordo com a Anvisa, não podem tomar a vacina: hipersensibilidade a qualquer dos componentes da fórmula, gravidez, uso por lactantes, menores de 18 anos, mulheres em idade fértil que desejam engravidar nos próximos meses, ter recebido outra vacina contra Covid-19, febre, HIV, hepatite B ou C, antecedentes de qualquer vacinação nas quatro semanas anteriores à potencial data de vacinação, ter recebido imunoglobulinas ou hemoderivados há três meses antes da potencial vacinação, tratamentos com imunossupressores, citotóxicos, quimioterapia ou radiação há 36 meses antes da potencial vacinação, terapias com biológicos incluindo anticorpos anticitocinas e outros anticorpos, enfermidades graves ou não controladas (cardiovascular, respiratória, gastrointestinal, neurológica, insuficiência hepática, insuficiência renal, patologias endócrinas) e antecedentes de anafilaxia (segunda dose da vacina).

Esses critérios devem mudar com uma aprovação emergencial da vacina. A Anvisa ainda aguarda documentações referentes ao imunizante Sputnik V para concluir a liberação.

Por enquanto, os estados do Rio Grande do Norte, de Mato Grosso, Rondônia, do Pará, Amapá, da Paraíba e de Goiás. Além de Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, que haviam conseguido anteriormente, vão poder trazer lotes do imunizante russo para o Brasil dentro dessas condições.