Covid-19: Moderna aponta necessidade de terceira dose de vacina

Nesta quinta-feira (5), a farmacêutica Moderna anunciou que sua vacina contra a Covid-19 possui uma eficácia de 93% durante 6 meses após a aplicação da segunda dose, o que pode indicar a necessidade de uma terceira dose para reforço

Covid-19: Moderna aponta necessidade de terceira dose de vacina
Foto: Matheus Barros
Covid-19: Moderna aponta necessidade de terceira dose de vacina

Nesta quinta-feira (5), a farmacêutica Moderna anunciou que sua vacina contra a Covid-19  possui uma eficácia de 93% durante 6 meses após a aplicação da segunda dose, o que pode indicar a necessidade de uma terceira dose para reforço.

“Estamos satisfeitos que nossa vacina Covid-19 esteja mostrando eficácia durável de 93% ao longo de seis meses, mas reconhecemos que a variante Delta é uma nova ameaça significativa, então devemos permanecer vigilantes”, disse Stephen Hoge, CEO da Moderna.

A farmacêutica informou que está estudando qual será a melhor maneira de aplicar a injeção de reforço e relatou que tanto a vacina original, quanto novas versões, apresentaram repostas de anticorpos eficazes contra a Covid-19 e suas variantes preocupantes, como a Delta.

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Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou preocupação com a necessidade uma terceira dose do imunizante, levando em consideração que países de baixa renda ainda não puderam vacinar sua população contra o SARS-CoV-2, e nova demanda de países economicamente desenvolvidos pode atrasar ainda mais a vacinação.

Vacinas da Pfizer e da Moderna ficam mais caras para combater novas variantes

Os novos contratos da União Europeia com a farmacêutica Pfizer e a Moderna mostram que as doses das duas vacinas ficaram mais caras. A justificativa seria uma adaptação da fórmula, melhor preparada para combater as novas variantes da Covid-19.

“Tem que olhar tudo isso com racionalidade, não se deixar enganar, obviamente, sem ter contratos mais exigentes, com produtos adaptados às variantes. Não apenas para a União Europeia, mas para todos os compradores será um pouco mais caro”, declarou Clément Beaun, secretário de Estado francês para Assuntos Europeus em entrevista para a RFI (Rádio France Internationale).

A Pfizer e a Moderna não se pronunciaram oficialmente sobre as vacinas mais caras. É importante ressaltar ainda que as vacinas originais também protegem contra as variantes, sendo necessárias as duas doses. As novas versões são adaptadas para fornecerem uma segurança mais ampla.