O assunto é recorrente mas sempre há duvidas: como prevenir o câncer de mama? Quando realizar os exames preventivos? Pensando nisso, reunimos as dicas do Dr. Daniel Gimenes, especialista do Centro Paulista de Oncologia (CPO-SP), para esclarecer dúvidas sobre a doença que pode atingir mais de 66 mil brasileiras somente neste ano
Todas as mulheres com mais de 40 anos devem fazer a mamografia uma vez por ano. Para as mais jovens, os médicos indicam a ultrassonografia e a ressonância magnética, capazes de detectar eventuais tumores. Apesar de eficiente e importante, o autoexame deve servir como complemento, porque só detecta um tumor palpável, o que pode significar uma fase avançada da doença
Uma alimentação balanceada e exercícios físicos podem diminuir em até 28% o risco de câncer. Aliados a isso, estão manter o peso adequado e, caso tenha a oportunidade, aderir ao aleitamento materno.
Não. Hoje existem diversas formas de tratamento, e cada caso exige um olhar individualizado sobre a paciente e o tipo de tumor.
Não! Nem todo câncer é hereditário. Porém, a mutação pode acontecer sim durante a vida, por condições externas, como o estilo de vida e o ambiente.
Nem todos os tratamentos são responsáveis pela queda capilar. A quimioterapia afeta as células responsáveis pelo crescimento, causando a alopecia. Há, no entanto, a crioterapia, uma técnica que consiste no uso de uma touca que resfria o couro cabeludo, criando uma barreira até a raiz do cabelo, reduzindo a queda. Cabe a paciente a escolha de definir qual o melhor tratamento!
Calma! Caso você localize um nódulo durante o autoexame, procure um médico. Com base em exames, ele vai dizer se o nódulo é cancerígeno ou benigno sem riscos à saúde - o que também acontece com frequência.
Não! Existem muitas combinações diferentes entre os medicamentos quimioterápicos. O perfil do paciente e do tumor são avaliados pela equipe médica antes do início do tratamento.
Sim! Em mulheres mais jovens, é possível preservar a fertilidade durante o tratamento oncológico. Manifeste esse desejo ao seu médico assim que receber o diagnóstico.
Não! Tudo não passa de mito. Não existem evidências científicas que comprovem tais afirmações.