Bélgica registra a primeira morte por varíola dos macacos no país

Dois outros óbitos foram relatados na Espanha em julho; Estados Unidos também teve primeira vítima nesta semana

Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola dos macacos (amarelo) encontradas dentro de uma célula infectada (verde), cultivadas em laboratório
Foto: Reprodução/NIAD 13.08.2022
Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola dos macacos (amarelo) encontradas dentro de uma célula infectada (verde), cultivadas em laboratório

A Bélgica registrou a primeira morte associada à varíola dos macacos, aponta o relatório semanal sobre o surto emitido pelo instituto de saúde pública belga Sciensano nesta quinta-feira. Após dois óbitos na Espanha, em julho, essa é a terceira vítima pelo vírus monkeypox no continente europeu. Segundo o documento do Sciensano, o paciente sofria de "condições médicas subjacentes". O instituto não deu mais informações sobre a morte.

Até o final de agosto, a Bélgica registrou 706 casos da doença, 32 deles necessitando de hospitalização. De acordo com a última atualização da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Europa e os Estados Unidos são os principais focos do surto global, que já provocou 50.496 infecções e 16 mortes pelo mundo, segundo a organização.

No dia 24 de julho, a OMS atribuiu o nível mais alto de alarme para a doença, classificando a varíola símia como uma emergência de saúde pública de importância internacional, juntamente com a Covid-19.

Nesta semana, os Estados Unidos também registraram o primeiro óbito ligado ao vírus monkeypox . De acordo com as autoridades de saúde o Estado do Texas, o paciente apresentava um quadro de imunodeficiência grave.

No Brasil, foram registradas duas mortes pela doença. A primeira, no fim de julho, foi em Belo Horizonte, Minas Gerais, num paciente de 41 anos que passava pelo tratamento de um linfoma e, por isso, apresentava baixa imunidade. A segunda foi confirmada nesta segunda-feira, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. A vítima tinha 33 anos e também era imunossuprimida.

*(com informações de agências internacionais)

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