Modelo perde a visão após desenvolver alergia rara e fatal: "Destruiu meus sonhos"

A tailandesa Sasinan Chuenlosang, de 31 anos, desenvolveu a rara Síndrome de Steven Johnson, caracterizada pela alergia a medicamentos

Sansinan desenvolveu alergia rara a medicamentos
Foto: Reprodução
Sansinan desenvolveu alergia rara a medicamentos

A modelo tailandesa Sasinan Chuenlosang, 31, enfrentou um dos maiores desafios de sua carreira e de sua vida em 2024: ela descobriu sofrer de Síndrome de Steven Johnson. Trata-se de uma condição rara e extremamente perigosa, causada geralmente por infecções ou alergia a medicamentos.

Tudo começou quando ela foi ao hospital na cidade onde mora, em Bangkok, queixando-se de dor de garganta e olhos irritados. Os médicos a diagnosticaram com amigdalite e administraram uma dose do antibiótico ceftriaxona.

Sasinan foi para a casa, mas não melhorou. Ela voltou ao centro médico três dias depois, com irritações na pele, dores no peito, dificuldades para andar, visão borrada e muita dor de garganta.

"A dor era tanta que eu pensei que iria morrer. Era intensa. Meu corpo estava ardendo, dolorido. Não existem palavras fortes o suficiente para descrever como é", disse Sansinam à Viral Press.

Os médicos, então, a diagnosticaram com catapora e administraram uma segunda dose de ceftriaxona. Não demorou muito para que a irritação na pele se intensificasse, o que causou cegueira no olho esquerdo da modelo.

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A jovem foi internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), onde a equipe médica a deu uma terceira dose de ceftriaxona - o que, novamente, intensificou o caso, fazendo com que Sansinan ficasse internada por mais sete dias.

Sem grandes melhoras, a equipe decidiu transferir Sansinan para outro hospital, onde ela foi finalmente diagnosticada com a Síndrome de Stevens Johnson.

A jovem foi para a casa uma semana depois. Apesar de estar curada, ela ainda tem várias cicatrizes no rosto e no corpo devido às reações cutâneas. Além disso, ela teve que raspar algumas partes do cabelo para facilitar a cicatrização das feridas.

"Essa condição destruiu meus sonhos. Acabou com a vida como eu conhecia antes", lamentou a jovem.

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