
A privação de sono pode gerar consequências para a saúde mental e física . Estudos e especialistas destacam que a falta de descanso adequado está associada a uma série de problemas, como hipertensão , obesidade e depressão .
Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), o sono é essencial para o funcionamento correto do organismo, e sua privação crônica pode desencadear alterações no humor, além de doenças graves.
De acordo com o Instituto do Sono, a falta de sono afeta o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade a infecções. Pesquisas indicam que dormir menos de sete horas por noite eleva o risco de gripes e resfriados.
Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) confirma essa correlação ao apontar que a privação de sono impacta diretamente a resposta imunológica.
Além disso, o Ministério da Saúde afirma que a falta de sono adequado está relacionada ao surgimento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.
A publicação "Saúde Brasil 2021" mostra que pessoas que dormem menos de seis horas por noite têm mais chances de desenvolver doenças cardíacas. O aumento dos níveis de glicose no sangue e o ganho de peso são outros impactos do sono insuficiente.
Especialistas também destacam que a saúde mental é profundamente afetada pela privação de sono.
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A consultora Larissa Renata, PhD do Sono, reforça que a falta de sono afeta os neurotransmissores, agravando condições mentais. “A privação interfere diretamente nos neurotransmissores como a serotonina, piorando os quadros de estresse e tristeza”, afirma.
A recomendação dos especialistas é que adultos durmam entre sete e oito horas por noite para evitar esses efeitos. No entanto, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 65% dos brasileiros não seguem essa recomendação, o que aumenta o risco de complicações relacionadas à privação de sono.
Como melhorar a qualidade do sono?
A especialista Larissa Renata destaca que o uso de colchões adequados pode auxiliar na melhora da qualidade do sono, ajudando a prevenir doenças como obesidade e transtornos de humor.
“O sono profundo regula processos cardiovasculares importantes. Quando interrompido, o corpo produz mais hormônios do estresse, como o cortisol, elevando a pressão arterial e aumentando o risco de arritmias cardíacas”, conclui.
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