Câncer de mama: 74 mil mulheres terão a doença até 2025, diz estudo; veja como prevenir

Câncer de mama é o tipo que mais mata no Brasil, e números de novos casos são grandes

Outubro Rosa busca conscientizar sobre câncer que mais mata no Brasil
Foto: Agência Brasília / Davidyson Damasceno/Iges-DF
Outubro Rosa busca conscientizar sobre câncer que mais mata no Brasil

O Outubro Rosa virou símbolo da luta contra o câncer de mama . Desde os anos 1990 e, pela lei, desde 2018 no Brasil, o mês busca conscientizar as pessoas sobre a doença, ajudar a entender riscos, ensinar a buscar diagnóstico e, acima de tudo, diminuir a mortalidade. O número de casos é grande: de acordo com o levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA) , estima-se que, entre hoje e 2025, sejam registrados 74 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. 

Além disso, a doença é a mais comum entre as mulheres e é o tipo de câncer que mais mata no Brasil. O número é ainda maior quando pensamos no Sul e Sudeste. A busca por conscientização é essencial para a saúde pública.

Fatores de risco e sintomas do câncer de mama

Um dos principais fatores do câncer de mama é a idade. Ele é mais comum em mulheres com mais de 50 anos. Porém, existem diversos outros fatores que influenciam o câncer de mama.

Thayles Moraes , oncologista da Pró-Saúde, lista entre esses fatores a alimentação inadequada, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo passivo, exposição a substâncias químicas e estresse são exemplos de fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de mama.

Sintomas e como se cuidar

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Uma das maneiras mais eficazes de combater o câncer é o diagnóstico precoce. Para isso, é importante ficar atento aos sintomas e sinais e saber pelo que procurar. "Os principais sintomas incluem: nódulos nas mamas, alterações na pele, como vermelhidão ou retração, e alterações no mamilo. Ao perceber qualquer mudança, é fundamental procurar um médico", disse Moraes.

O autoexame mensal é importante para todas as idades — embora seja importante reforçar: ele não substitui a mamografia, que é feita com auxílio de médicos e equipamentos especializados.

O recomendado pela Sociedade Brasileira de Mastologia é que mulheres que tenham 40 ou mais anos comecem a fazer mamografias de rotina. A partir dos 50 anos, o ideal é repetir o exame ano sim, ano não.

"A campanha Outubro Rosa tem um papel crucial ao educar e conscientizar as mulheres sobre a importância do autocuidado. O diagnóstico precoce não só melhora as chances de cura, como também pode evitar tratamentos mais invasivos e reduzir a mortalidade", completou o oncologista.

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