Piper methysticum G. Forst.
Kava Kava, Kava, Kawa Kawa, Tonga, Yangona.
Arbusto de até 7m de altura, com folhas que podem chegar a 25cm de comprimento. A planta é encontrada nas ilhas da Oceania e é utilizada há milhares de anos pelas populações nativas no tratamento de doenças e também em rituais religiosos.
Antigamente as folhas e raízes eram mascadas ou maceradas com pilão, hoje a Kava Kava é vendida industrializada na maior parte do mundo como um poderoso ansiolítico natural.
Raízes desidratadas.
Recomendada no tratamento sintomático da ansiedade ou insônia causada por estado nervoso, estresse ou tensão. Estudos preliminares comparam seus efeitos aos benzodiazepínicos, sem apresentar os efeitos colaterais comuns a essa classe de medicamentos. Os efeitos medicinais da planta são observados já a partir das primeiras doses.
No Brasil, é encontrada na forma de chá, cápsulas ou em comprimidos fitoterápicos como Ansiopax, Calmiton, Kavahexal, Kavakan, Kavasedon, Natuzilium e Kompaz.
Deve ser evitada por gestantes, mulheres em período de amamentação, pacientes com doença de Parkinson, doenças do fígado ou que tomem medicações que afetem o fígado (até mesmo paracetamol). Há relação com o uso da cava-cava e casos de hepatite, cirrose e insuficiência do fígado.
Deve ser ministrada com cuidado em pacientes que façam tratamentos com anticoagulantes, plantas de ação diurética ou o alcaçuz. Não deve ser usada por mais de três meses sem acompanhamento médico.
Aumenta os efeitos do álcool e barbitúricos e pode afetar a capacidade de dirigir ou operar máquinas. Pode causar desconforto gastrointestinal, dor de cabeça, tontura, problemas de pele, anormalidades no sangue, apatia, problemas nos rins, ataques epiléticos e síndromes psicóticas.
Foram relatados vários casos de movimentos anormais nos músculos, mesmo com apenas poucos dias de uso. Os sintomas incluem tremores, pressão, torções e travamentos dos músculos da boca, pescoço e dos olhos. O tratamento de longa duração ou doses excessivas causam uma descoloração amarelada na pele, unhas e cabelos, reações alérgicas na pele, além de distúrbios visuais ou de equilíbrio.
O uso crônico da planta também está associado a casos de neurotoxicidade e hipertensão pulmonar, anorexia e diarreia. Pode também interagir com medicamentos para tratamento de câncer ou drogas hormonais, como a pílula anticoncepcional.
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