
Sim, rir faz bem para a saúde, a gente sente. Ficar enfezado, tem efeito contrário. Mas, me explica, por onde anda sua risada, tão esquecida no meio de sonhos, sono, foco, produtividade, exaustão, compromissos, dívidas, desafeto?
Essa quinta-feira (06) é especial, pois se comemora no Brasil o Dia do Riso. Esse ato de contrair as bochechas e mostrar os dentes, fechando os olhos, relaxando o semblante, reduz o estresse, aumenta a circulação sanguínea e fortalece o sistema imunológico. Quem diria... mas é comprovado cientificamente.
O simples fato de rir libera a serotonina, considerado o "hormônio do humor", regula a ansiedade e o sono e é estimulada por memórias felizes. Quem nunca deu um suspiro feliz? E se rir é remédio, vamos de medicação. Por esse ângulo, Zé Américo pode ser considerado “médico”, afinal, o humorista ele escolheu transformar o dom de fazer rir em profissão e legado. Fundador do lendário grupo Café com Bobagem, esse multiartista sabe exatamente como fazer isso: “Para mim, o que faz rir é o inesperado e não a piada pronta. O engraçado vem do que quebra as expectativas. E isso para tudo.”
Se a mente precisa de um momento para nos tirar do automático, o riso tem essa credencial de entrada. Muitas vezes, faço exatamente o que o amigo Zé Américo falou. Em momentos de tensão, gosto de falar algo que faz as pessoas se perguntarem: O que isso quer dizer? E a minha ideia é chacoalhar as crenças de que a vida só existe diante de obstáculos, rotina, disputa e reclamação. Vamos pro buraco desse jeito.
Durante uma risada, movimentamos 12 músculos do rosto, se chegarmos a gargalhar e falar, são 84 músculos dando sinal de vida. Portanto, nem só quem ri por último, ri melhor.
Hipócrates, considerado o Pai da medicina, revolucionou a prática da profissão ao introduzir uma abordagem baseada na observação clínica e na lógica. Para ele, o tratamento de um paciente deveria ser baseado no equilíbrio dos "quatro humores" ou fluidos corporais: sangue, fleuma, bílis amarela e bílis negra, que quando desregulados causam doenças e também caracterizam um temperamento: sanguíneo (otimista), fleumático (calmo), colérico (apaixonado) ou melancólico (sério).
Sendo assim, sigo com meu otimismo, meu riso fácil e meu lema: “Ha ha ha ha ha! Mas eu tô rindo à toa, não que a vida esteja assim tão boa, mas um sorriso ajuda a melhorar”.