Tom Bueno

Diabetes: Brasil pode sofrer falta de insulina nas farmácias

Farmacêutica afirma que trabalha para restabelecer a produção da caneta Apidra Solostar e a ampola Vial; recomendação aos pacientes é de procurar o médico

Insulina de ação rápida da Sanofi é produzida na Alemanha
Foto: Divulgação
Insulina de ação rápida da Sanofi é produzida na Alemanha

A Sanofi, que fabrica a caneta de insulina Apidra Solostar – solução injetável de 100 UI/mL –, alerta para a interrupção temporária da importação do medicamento para o Brasil.

O laboratório afirma que enfrenta desafios na cadeia de produção e fornecimento da droga. “A situação geral é resultado de alguns desafios em nossas linhas de preenchimento de caneta SoloStar e Vial (ampola), impulsionados por problemas técnicos que impactaram o fornecimento”, diz a assessoria da farmacêutica. Vale ressaltar que essa situação não está relacionada a nenhuma preocupação com a segurança ou qualidade dos produtos distribuídos. 

Apidra Solostar é uma insulina de ação rápida, indicada para pacientes adultos com diabetes tipo 1 e tipo 2. Por não ter zinco em sua formulação, mantém um início de ação mais rápido para controlar as taxas de glicemia (níveis de açúcar no sangue) no momento das refeições e uma duração mais curta. Apidra proporciona ao paciente um tratamento flexível, uma vez que pode ser usada entre 15 a 20 minutos antes ou após as refeições e, sendo assim, não é necessário o paciente tomar a insulina horas antes de comer para que dê tempo dela agir no momento da refeição.

O material é produzido em Frankfurt, na Alemanha. “Estamos trabalhando para maximizar as capacidades de fabricação relevantes em nossa unidade de produção em Frankfurt. O objetivo é reduzir impactos”, afirma a empresa. Apesar dos esforços já há registros de falta das canetas em farmácias brasileiras.

“Estamos fazendo todos os esforços para mitigar o impacto da situação de fornecimento e retornar aos níveis regulares de estoque o mais rápido possível. A situação está evoluindo positivamente, e estamos trabalhando com todas as autoridades de saúde relevantes, com o objetivo de minimizar o impacto no nível do paciente. Esperamos que essa situação seja resolvida o mais breve possível”, conclui a assessoria da Sanofi.

Pacientes que fazem uso das substâncias devem procurar o médico para orientação sobre uma possível troca de medicamento.

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