O sal, quando consumido de forma moderada, pode realçar o sabor das receitas e participar de diversas funções do organismo – como a regulação do volume sanguíneo, a contração muscular e a participação nos impulsos nervosos. Contudo, ultrapassar os limites ideais (5g por dia, de acordo com a OMS), pode aumentar o risco de hipertensão , uma doença silenciosa extremamente perigosa para a saúde do nosso coração.
É por isso que, quando surgem tendências como a do “sal integral” , muitos especialistas ficam preocupados. De acordo com os seus defensores, esse sal é muito superior aos outros tipos por apresentar mais minerais e diversos benefícios . Mas será que é verdade? Confira a seguir:
O que é o sal integral?
Não se deixe enganar: ele nada mais é do que uma outra forma de chamar o sal marinho . Apenas leva o nome integral porque conserva todos os seus nutrientes originais, isto é, não passa por processos de refinamento e branqueamento.
Quando comparado ao sal refinado e ao sal grosso, por exemplo, o sal integral realmente pode carregar mais minerais (assim como o sal rosa e o sal negro). Mas aí é que entra o problema: ele contém quantidades semelhantes de sódio em comparação aos demais.
As publicações na internet alegam supostos benefícios da versão integral (ou marinha), como hidratação, sono de qualidade, mais energia e melhor imunidade – o que pode estimular as pessoas a aumentarem o consumo desse alimento.
Além de não existirem estudos comprovando todas as vantagens, como já dissemos, ingerir muito sódio pode levar aos problemas já citados. É por isso que a chave é sempre maneirar nesse ingrediente !