A fritura é um método de cozimento comum usado em todo o mundo. Restaurantes e redes de fast-food costumam usá-la como uma maneira rápida e barata de preparar alimentos — e é praticamente consenso geral de que é uma delícia. Mas esses alimentos tendem a ser ricos em calorias e gordura trans, então comer muito deles pode afetar negativamente sua saúde
. Confira o que acontece com o nosso corpo se exageramos no consumo de fritura.
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Aumento de peso
Comparado a outros métodos de cozimento, a fritura adiciona muitas calorias.
Alimentos fritos são normalmente revestidos com massa ou farinha antes de serem fritos. E quando os alimentos são fritos em óleo, eles perdem água e absorvem gordura, o que aumenta ainda mais seu conteúdo calórico
.
De modo geral, alimentos fritos são significativamente mais ricos em gordura e calorias do que seus equivalentes não fritos.
Por exemplo, uma batata pequena assada (138 gramas [g]) contém 128 calorias e 0,18 g de gordura, enquanto a mesma quantidade (138 g) de batata frita contém 431 calorias e 20 g de gordura.
Mais riscos de doenças cardíacas e câncer
Os alimentos fritos geralmente são ricos em gorduras trans. As gorduras trans se formam quando as gorduras insaturadas passam por um processo chamado hidrogenação.
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Os fabricantes de alimentos geralmente hidrogenam gorduras usando alta pressão e gás hidrogênio para aumentar sua vida útil e estabilidade, mas a hidrogenação também ocorre quando os óleos são aquecidos a temperaturas muito altas durante o cozimento.
O processo altera a estrutura química das gorduras, dificultando sua decomposição pelo corpo, o que pode levar a efeitos negativos à saúde.
Na verdade, as gorduras trans estão associadas a um risco aumentado de muitas condições de saúde, incluindo doenças cardíacas
, câncer, diabetes
e obesidade
.
Além disso, os alimentos fritos geralmente são cozidos em óleos vegetais ou de sementes processados, que podem conter gorduras trans antes do aquecimento.
Mais risco de desenvolver diabetes
Vários estudos mais antigos descobriram que comer alimentos fritos aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
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Um estudo de 2005
descobriu que pessoas que comiam fast food mais de duas vezes por semana tinham duas vezes mais probabilidade de desenvolver resistência à insulina do que aquelas que comiam menos de uma vez por semana.
Aqueles que consumiam de 4 a 6 porções de alimentos fritos por semana tinham 39% mais probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 do que aqueles que consumiam menos de 1 porção por semana.
Óleos de fritura mais seguros e métodos alternativos de cozimento
Se você gosta do sabor de alimentos fritos, considere cozinhá-los em casa usando óleos mais saudáveis ou métodos alternativos de “fritura”.
Óleos saudáveis:
O tipo de óleo usado para fritar influencia fortemente os riscos à saúde associados a alimentos fritos. Alguns óleos podem suportar temperaturas muito mais altas do que outros e, portanto, são mais seguros de usar.
De modo geral, os óleos que consistem principalmente de gorduras saturadas e monoinsaturadas são os mais estáveis quando aquecidos.
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Os óleos de coco, oliva (azeite) e abacate estão entre os mais seguros e estáveis para fritar.
Óleos não saudáveis:
Óleos de cozinha que contêm grandes quantidades de gorduras poliinsaturadas são muito menos estáveis e são conhecidos por formar acrilamida (substância que causa câncer) quando expostos a altas temperaturas.
Exemplos incluem:
óleo de canola
óleo de soja
óleo de semente de algodão
óleo de milho
óleo de gergelim
óleo de girassol
óleo de cártamo
óleo de semente de uva
óleo de farelo de arroz
Restaurantes geralmente usam esses óleos porque eles tendem a ser mais baratos. Mas você deve evitar esses óleos para fritar em casa.
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Alternativas à fritura tradicional
Você também pode considerar métodos alternativos de cozimento, como:
Fritar no forno:
Este método envolve assar alimentos em uma temperatura muito alta (450 °F ou 232 °C), o que permite que os alimentos fiquem crocantes usando pouco ou nenhum óleo.
Fritar no ar (airfryer):
Você também pode “fritar” alimentos em uma fritadeira de ar quente. Essas máquinas funcionam circulando ar extremamente quente ao redor dos alimentos. Os alimentos ficam crocantes por fora e muito úmidos por dentro, semelhante aos alimentos fritos tradicionalmente, com o uso de 70–80% menos óleo.