A pequena Paisley Morrison-Johnson chegou ao mundo em junho de 2015 nos Estados Unidos. Os pais estavam ansiosos para ouvir o chorinho da segunda filha, mas, em apenas alguns segundos, tudo mudou. Os médicos precisaram entubar a bebê e leva-la para longe da mãe para que nenhum problema ocorresse.
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Três semanas depois, os pais de Paisley, Madison Kienow, de 21 anos, e Shannon Morrison-Johnson, de 23, descobriram que a filha tinha nascido com a Síndrome de Beckwith-Wiedemann, uma doença que faz com que alguns órgãos cresçam mais que o esperado. No caso de Paisley, a língua.
O órgão era do tamanho do de um adulto, segundo os médicos, e tão grande para a bebê que ela precisava de aparelhos para conseguir respirar e comer. Foram necessárias duas cirurgias para que toda família pudesse sorrir com mais tranquilidade. Inclusive Paisley, que, de acordo com a mãe, é só sorrisos após ter feito a redução da língua.
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Com um ano e quatro meses, Paisley já começa a enunciar o que serão suas primeiras palavras. Madison afirmou, em entrevista ao site Mirror, que a língua ter crescido novamente após a primeira cirurgia a chateou muito e também ao pai da menina. “Poder vê-la sorrir é incrível e, agora, ela não tem nem problemas para comer, o que é um grande alívio.”
Preconceito
O tamanho da língua de Paisley fez com que, mesmo com apenas meses de vida, ela fosse alvo de preconceito. A mãe percebia que estranhos acabavam encarando a menina e fazendo comentários. “Eles sempre vinham me perguntar porque ela era tão diferente e tinha uma língua tão grande.”
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Os médicos que acompanharam o caso acreditam que mais nenhuma intervenção será necessária, mas continuam monitorando o quadro por conta de outros sintomas associados à síndrome.