Alison precisa usar um colar cervical porque apresenta instabilidade desde a segunda vértebra da coluna até o crânio
GoFundMe/ Divulgação
Alison precisa usar um colar cervical porque apresenta instabilidade desde a segunda vértebra da coluna até o crânio

A inglesa Alison Turner, de 32 anos, descobriu em 2015 que sofre da Síndrome do Homem Elástico, um distúrbio que faz com que o seu pescoço não consiga suportar o peso da própria cabeça. Agora, ela corre contra o tempo para arrecadar dinheiro para uma cirurgia que pode salvar sua vida.

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A operação fará com que seu crânio seja fixado na coluna, evitando que a cabeça acabe esmagando o pescoço. Enquanto Alison não passa pelo tratamento, ela corre risco de paralisia ou até morte súbita por conta da síndrome . O problema maior é que o sistema de saúde britânico não oferece o procedimento, que custa £55 mil (R$ 215,3 mil).

Alison e o parceiro, Nick Zabel, de 33 anos, iniciaram uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar todo o dinheiro. A cirurgia poderá ser feita em Barcelona, na Espanha, mas, após três meses e a ajuda de mais de 930 pessoas, ainda faltam cerca de £15 mil para o total.

Mudança de vida

Além do pescoço, os ombros de Alison também não são fortes o suficiente para suportar o peso do corpo. Por conta disso, ela é frequentemente impedida de trabalhar. “Eu vou para cama na maioria das noites sem saber se vou acordar no dia seguinte”, afirmou em entrevista ao site The Sun. “É uma doença aterrorizante, mas eu tento fazer o meu melhor para manter a positividade e não me preocupar com o que pode acontecer.”

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Alison já tem um médico que pode tratar da síndrome, mas não tem o dinheiro necessário

A paciente explica que precisa usar um colar cervical porque apresenta instabilidade desde a segunda vértebra da coluna até o crânio. “Eu já me esqueci de como é ter uma vida normal, ser capaz de tomar conta de mim mesma. As coisas só pioraram desde que um exame mostrou que posso sofrer um deslocamento por completo do pescoço.”

Apesar de ainda não ter alcançado o valor total da cirurgia, Alison já agradece por todas as pessoas que a ajudaram na campanha. “A generosidade de amigos, colegas de trabalhos e pessoas que eu nem mesmo conheço é reconfortante.”

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Apesar da operação não resolver todos os problemas que a síndrome causa em Alison, poderá evitar uma paralisia ou morte prematura. A paciente também sofre com dores fortes na cabeça e na face, além de fadiga, que a deixa na cama por dias.

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