A grávida Geisielen não teme a mortalidade materna e outros riscos da gravidez graças aos cuidados do programa
Divulgação/Banco Mundial no Brasil
A grávida Geisielen não teme a mortalidade materna e outros riscos da gravidez graças aos cuidados do programa

Nos últimos seis anos a mortalidade materna no Paraná foi reduzida. Uma parceria entre o Banco Mundial e o governo do estado foi responsável por uma queda de 30%, chegando a 46,5 casos por 100 mil habitantes.

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O resultado alcançado na taxa de mortalidade  é uma das ações do programa Mãe Paraense, que já recebeu investimentos de R$ 630 milhões em centros de saúde e capacitação dos profissionais, conforme informou a Organização das Nações Unidas.

A arrecadação se deve ao Projeto de Desenvolvimento Multissetorial do Paraná, do Banco Mundial, que vai até novembro de 2019. Entre as conquistas, as mulheres paranaenses que vão dar a luz também puderam comemorar o fato de que 85% das grávidas já saberem exatamente onde o parto será realizado.

Os próximos passos do programa são levar esse atendimento a todas as gestantes e reduzir a mortalidade infantil para menos de 10 por mil nascidos vivos, feito que seria inédito no país até então.

Entre as medidas que são proporcionadas, a determinação de onde serão feitos o pré-natal e o parto tem como base o risco da gravidez . Para essa classificação, são levados em conta diversos fatores, como o estado de saúde da gestante, idade, escolaridade e raça.

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Cuidados

Para a coordenadora da rede Mãe Paraense Debora Bilovus o procedimento dá mais confianã às futuras mães e às equipes médicas, além de permitir melhor uso dos recursos. "A gestante vai ser estratificada a cada consulta de pré-natal. Estratificar o risco dessa mulher é garantir que ela tenha um atendimento adequado e de qualidade de acordo com seu risco gestacional. A gente quer reduzir ao máximo o número de óbitos por causas evitáveis", ressaltou ela.

Mesmo as grávidas que não apresentam risco fazem, no mínimo, sete consultas e 23 exames. Para a auxiliar de limpeza Geisielen Ferreira, 33 anos, este é um acompanhamento mais rigoroso do que o recebido quando ela teve o primeiro filho, aos 15. Mesmo com uma gestação de alto risco, devido a uma trombose sofrida há quatro anos, ela se sente tranquila.

"No dia que eu vim para cá, fiquei internada aqui e vi o tratamento que a gestante tem no pré-parto, a tranquilidade… Esse medo que eu tinha já foi embora", falou ela à Agência Brasil.

*Com informações da Agência Brasil

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