Um Estadunidense faleceu após se automedicar com fosfato de cloroquina enquanto buscava uma cura para o novo coronavírus. O medicamento foi defendido pelo presidente americano Donald Trump e também pelo presidente brasileiro Jair Bolsonaro como uma alternativa para tratar a doença.
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Além dele, sua esposa também se automedicou com fosfato de cloroquina contra o novo coronavírus . Ela foi internada e está em estado crítico.
O medicamento é vendido nas farmácias convencionais, mas o sistema hospitalar Banner Health, no estado de Arizona, disse em nota que o casal não aparentava ter se medicado com a versão farmacêutica da cloroquina, mas sim com um aditivo que é usado para limpar aquários.
''Eu tinha fosfato de cloroquina em casa por que eu tinha peixes da raça Koi'', disse a mulher em entrevista para a NBC News .
A mulher, que não teve sua identidade revelada, disse que ficou sabendo que cloroquina seria uma alternativa de tratamento contra o coronavírus após o presidente Donald Trump defendê-lo em uma coletiva de imprensa.
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Estudo apontou que medicamento poderia ser uma esperança na luta contra o coronavírus
Estudos preliminares com pacientes internados por Covid-19, realizados na França, apontaram que o uso de cloroquina e hidroxicloroquina poderiam ser aliados para diminuir a contagem viral da doença. Porém, o número de pacientes tratados com o coquetel de remédios foi muito baixo para uma afirmação de sua eficiência.
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Apesar dos estudos, especialistas alertam que o uso do medicamento para o tratamento de infectados pelo novo coronavírus ainda é experimental.