pessoa trabalhando em laboratório
EPA
A expectativa é que a vacina esteja disponível em outubro e chegue ao Brasil até o início do próximo ano

Em entrevista exclusiva à revista Veja, Mikael Dolsten, líder científico e presidente mundial de pesquisa, desenvolvimento e medicina da farmacêutica Pfizer, comenta sobre o desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus .

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De acordo com o especialista, a empresa já está testando em humanos quatro opções de vacina. Todas desenvolvidas com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech. Além da vacina, a Pfizer também está trabalhando para encontrar tratamento eficazes contra a Covid-19

Dolsten explica que o trabalho com a vacina começou no início de março, mas no final de fevereiro já haviam planejamentos. “Esperamos, se tudo ocorrer bem nos estudos clínicos e com as conversas com os órgãos reguladores, ter vacina já disponível em outubro para milhares de pessoas e gradualmente aumentar a quantidade até chegar a 2021 com centenas de milhões de doses. Então é uma linha de tempo muito rápida. Nós chamamos essa linha de produção de Lightspeed (em tradução livre, Velocidade da Luz)”, fala à Veja.

Em relação à distribuição da vacina, Dolsten explica que isso será ajustado conforme às necessidades. “Lutaremos para distribuir a vacina nas partes do mundo mais afetadas e onde houver mais risco para a sociedade e mais pacientes de risco. Temos uma organização de distribuição em todos os principais continentes e em centenas de países diferentes. Dessa forma podemos rapidamente trabalhar com agências reguladoras e organizações de saúde e elaborar planos de distribuição”.

Ele ainda fala que a expectativa é que a vacina esteja disponível no Brasil até o início do próximo ano. “Pretendemos ter uma cobertura inicial para adultos de 18 a 85 anos, portanto. Em seguida, procuraremos oportunidades para imunizar crianças e adolescentes”, completa.

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