Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola dos macacos (amarelo) encontradas dentro de uma célula infectada (verde), cultivadas em laboratório
Reprodução/NIAD 13.08.2022
Micrografia eletrônica de transmissão colorida de partículas do vírus da varíola dos macacos (amarelo) encontradas dentro de uma célula infectada (verde), cultivadas em laboratório

Um novo estudo divulgado no Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade do CDC apontou que a  varíola dos macacos pode ter impactos maiores em pacientes imunossuprimidos , como os HIV positivos. Com isso, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA emitiram um alerta sobre a doença.

O novo estudo descobriu que 82% dos 57 pacientes monitorados tinham HIV. Desse número 95% eram do sexo masculino e a maioria, 68%, eram negros.

De acordo com o relatório, 17 desses pacientes foram hospitalizados na unidade de terapia intensiva e 12 morreram. O documento afirma ainda que está as mortes: “a varíola foi a causa da morte ou fator contribuinte em cinco desses casos, seis mortes permanecem sob investigação para determinar se a varíola foi um fator causal ou contribuinte, e em uma morte, a varíola não foi uma causa ou fator contribuinte."

Os autores da pesquisa apontaram também que incidência da varíola dos macacos afeta, em sua maioria, pessoas em situação de rua. Por isso, recomendaram uma maior atenção aos centros de atenção a essa parcela da população.

Após a divulgação do relatório Jonathan Mermin, líder da reação à varíola dos macacos do CDC, reiterou a importância do acesso à prevenção e ao tratamento da doença.

Hoje em dia, o tratamento da doença é feito Tpoxx, ou tecovirimat. O medicamento é utilizado para tratar a varíola dos macacos de forma oral ou intravenosa. Nos EUA, apesar da FDA não ter aprovado o uso contra a doença, o CDC já o disponibilizou para tratamento no no Strategic National Stockpile

O relatório afirmou que Pacientes com HIV e varíola dos macacos devem fazer tratamento com terapia antirretroviral.

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