O sorriso gengival pode ser corrigido sem procedimento cirúrgico, utilizando o botox como tratamento
Bruno Puglisi
O sorriso gengival pode ser corrigido sem procedimento cirúrgico, utilizando o botox como tratamento

Alguns pacientes, ao sorrir, têm o lábio superior mais elevado, e acabam mostrando grande parte da gengiva. Essa exposição excessiva normalmente é conhecida como sorriso gengival, e pode causar um grande desconforto, mesmo em um momento de descontração, fazendo com que muitas pessoas deixem de sorrir ou escondam a boca com as mãos ao fazerem isso.

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Entre os tratamentos propostos para a correção do sorriso gengival estão as plásticas nas gengivas, os aparelhos ortodônticos e as cirurgias ortognáticas, mas por serem procedimentos que demandam riscos consideráveis, maior custo e tempo, tornaram-se menos recomendados pelos profissionais. Diferente do uso do botox que é um método simples, rápido e efetivo para a correção desse problema.

 A Toxina Botulínica tipo A, popularmente chamada de botox, é conhecido pela maioria das pessoas por ser usada em tratamentos estéticos como, por exemplo, para acabar com as rugas de expressão. Mas não é apenas para isso que o botox serve.

 A toxina também pode ser usada no tratamento do sorriso gengival, que age impedindo ou diminuindo a contração muscular, impossibilitando a gengiva de se evidenciar sempre que o paciente sorri. Trata-se de uma excelente alternativa para quem quer corrigir esse mal.

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A aplicação do botox pode ser reversível

 Os resultados do botox são temporários, podendo durar até seis meses, dependendo de como o corpo do paciente reagir. Depois desse período, ocorre um retorno da função neuromuscular. Sendo assim, o tratamento com toxina botulínica não pode ser considerado curativo, mas sim uma abordagem paliativa para a gestão do problema.

No entanto, outra grande vantagem dessa técnica é o fato de ser totalmente reversível. Com isso, a aplicação do botox nos consultórios odontológicos tem sido cada vez mais comum na correção da exposição da gengiva.

 Para o paciente que optar por uma intervenção definitiva, ou seja, cirúrgica, é possível mudar desde a cor dos tecidos gengivais até a posição dos lábios.

 Em casos extremos, pode ser necessário remover o tecido ósseo para se reposicionar a gengiva de forma adequada. Trata-se de um recurso invasivo e demanda tempo de recuperação do paciente. Por isso, em conjunto com o cirurgião-dentista, é preciso escolher a abordagem de tratamento mais adequada para cada indivíduo.

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