Bolsonaro
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Bolsonaro afirmou que vacina CoronaVac não será comprada pelo Ministério da Saúde ainda que haja autorização da Anvisa

Uma pesquisa divulgada pelo jornal O estado de S. Paulo neste sábado (31), revelou que a maioria dos eleitores da capital paulista discorda do posicionado do presidente Jair Bolsonaro sobre não comprar a vacina CoronaVac, desenvolvida na China pela Sinovac e que será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan.

Em entrevistas anteriores, o presidente chegou a afirmar que, ainda que aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a vacina não será adquirida pelo Ministério da Saúde. O principal motivo, de acordo com Bolsonaro, seria sua origem chinesa, que causaria "descrédito" da vacina diante da população.

Entre os habitantes da cidade de São Paulo entrevistados pelo insituto de pesquisa, porém, 54% discordam totalmente do presidente. Outros 13% discordam em parte. Além disso, 2% responderam a opção "não concordo, nem discordo" e outros 3% afirmou não saber ou preferiu não responder à entrevista.

A compra de 46 milhões de doses da vacina, que passa agora pela fase 3 dos testes clínicos em humanos, chegou a ser anunciada pelo Ministério da Saúde em acordo com o governo de São Paulo. No dia seguinte ao anúncio, porém, o presidente desautorizou o ministro Eduardo Pazuello e chegou a alegar "traição" por parte do Ministério.

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