O governo austríaco anunciou uma mudança de rumo radical na gestão da pandemia de Covid-19 e decidiu remover a obrigatoriedade de isolamento para pessoas que testam positivo para a doença a partir de 1º de agosto.
A medida foi divulgada em entrevista coletiva, nesta terça-feira (26), pelo ministro da Saúde da Áustria, Johannes Rauch, que informou que as pessoas que não apresentarem sintomas poderão sair de casa mesmo após um teste positivo.
No entanto, todos os diagnosticados com a doença terão que seguir requisitos específicos, como o uso de máscaras FFP2 (PFF2 no Brasil) em ambientes fechados e ao ar livre sempre que o distanciamento social de dois metros não for possível.
Além disso, os indivíduos com Covid-19 não poderão acessar instalações com "pessoas vulneráveis", como hospitais, lares de idosos, creches e escolas primárias. Porém, todos os indivíduos com teste positivo poderão trabalhar desde que utilizem a máscara FFP2.
As autoridades sanitárias da Áustria ainda recomendam que os cidadãos que apresentarem sintomas devem ligar para seus médicos e pedir licença médica.
As chamadas "restrições de trânsito" são válidas por no máximo 10 dias e assim que houver teste de antígeno positivo. Mas um exame de PCR negativo permite que as pessoas deixem de seguir as regras após o quinto dia.
No caso de restaurantes e bares, as pessoas podem entrar, sentar e conversar, mas devem usar máscara o tempo todo - o que significa que não podem consumir alimentos e bebidas.
"Não podemos viver esse grau de clima de crise relacionado à pandemia por anos", disse o ministro da Saúde, acrescentando que, se a situação piorar novamente, o governo irá impor medidas mais rígidas.
"Temos a vacina, temos a medicação, as pessoas estão tendo uma evolução mais branda da doença do que antes", concluiu Rauch.
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