A temida papada, localizada abaixo do queixo, pode surgir de diversas formas. Os dois motivos mais comuns, segundo o dermatologista Dr. Jardis Volpe, são a flacidez da pele, principalmente em mulheres mais velhas, e a gordura localizada. Como a região do rosto é muito sensível, algumas pessoas podem se sentir inseguras em realizar uma cirurgia invasiva como a lipoaspiração. Felizmente, hoje, a criolipólise pode ser uma alternativa.
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De acordo com Dr. Jardis Volpe, a criolipólise é uma técnica que resfria a célula da gordura a uma temperatura de 11º negativos, matando essa gordura progressivamente ao longo de seis semanas. “É um tratamento inovador porque não é cirúrgico”, afirmou o especialista em entrevista à apresentadora da TV iG Maria João.
A ponteira CoolMini, novo equipamento CoolSculpting, reduz em média de 22 a 25% da gordura abaixo do queixo em uma única sessão. A maioria dos pacientes precisa apenas de uma sessão, que dura de 45 minutos até uma hora e meia. Os resultados são visíveis a partir de três semanas e colabora também para realçar o contorno facial.
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“A vantagem de utilizar a técnica na região é tratar a gordura de uma forma não invasiva, sem precisar de cirurgia e, portanto, sem tempo de recuperação. O paciente pode voltar à rotina normal no mesmo dia”, conta o dermatologista. Além de ser uma alternativa à lipoaspiração, o resfriamento da gordura acaba não deixando a pele flácida também.
Como funciona
A criolipólise foi criada por estudiosos de Harvard e pode ser feita em várias partes do corpo. Após o procedimento que provoca a destruição das células, a gordura passa a ser eliminada lentamente por meio do sistema linfático.
Primeiro de tudo, os especialistas que vão realizar o tratamento fazem uma avaliação da região para encontrar os pontos certos de gordura localizada. Em seguida, é feita uma marcação do local onde o aparelho vai ser colocado.
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É necessário fazer uma higienização e também hidratação da pele, para que não haja reação ao resfriamento. Um gel protetor também é aplicado, assim como um protetor específico para o aparelho.
Dr. Jardis Volpe alerta que a criolipólise não é indicada a pessoas com crioglobulinemia, condição na qual o sangue contém grandes quantidades de proteínas que se tornam insolúveis em temperaturas reduzidas. A técnica também é contraindicada no caso de doenças de pele.