O Ministério da Saúde incluiu o Rio Grande do Norte na lista de estados com casos notificados de febre amarela. Além dele, Tocantins, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais também já registraram pessoas com a doença. Segundo o informe epidemiológico publicado na tarde desta quinta-feira (9), foram confirmados 221 casos da infecção aguda e 76 mortes.
A pasta afirma que 802 casos de febre amarela permanecem em investigação, sendo que 92 óbitos. A situação mais crítica continua sendo de Minas Gerais, onde o surto começou. No total, são 941 casos notificados só no estado – incluindo as pessoas que ficaram doentes municípios mineiros, mas foram diagnosticadas em outros estados. Destes, 689 estão em investigação, 196 foram confirmados e apenas 56 descartados.
Na sequencia, vem Espírito Santo com um total de 119 casos notificados. Até esta o início da tarde desta quinta-feira, foram confirmados 21 e descartados 6. O mais novo incluído na lista, o Estado do Rio Grande do Norte, tem apenas um caso em investigação.
Proliferação
Se no último dia de janeiro havia 91 municípios pelo Brasil com registros da doença, o número já saltou para 115 em apenas nove dias. Minas Gerais passou de 60 para 74, enquanto Espírito Santo de 15 para 22.
A forma mais eficaz de se evitar a febre amarela é pela vacinação. Normalmente, o Ministério da Saúde distribui 650 mil doses só no mês de janeiro seguindo o Calendário Nacional de Vacinação. Entretanto, desde o início do ano, 9,9 milhões de doses extras já foram enviadas aos municípios atingidos pelo surto ou com alto risco para a doença.
Atualmente, são 19 estados na área com recomendação permanente para a vacina. Entretanto, alguns municípios da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro que estavam fora dessa determinação foram classificados como área com recomendação temporária.
LEIA MAIS: Prefeitura de São Paulo vai distribuir medicamentos doados por laboratórios
Segundo o Ministério da Saúde, 4,5 milhões de doses extras do imunizante contra a febre amarela foram para Minas Gerais, 2,5 milhões para Espírito Santo, 1,2 milhões para São Paulo, 900 mil para Bahia e 850 mil para o Rio de Janeiro.