Até o momento, mais da metade da população-alvo da Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe ainda não compareceu aos postos de saúde. Apenas 13,6 milhões de brasileiros tomaram a proteção, o que corresponde a 27,5% do total.
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De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia é atingir 90% das 54,2 milhões de pessoas consideradas mais vulneráveis para contrair o vírus da gripe até o dia 26 de maio, quando acaba a campanha.
Ainda segundo a pasta, foram 60 milhões de doses do medicamento, garantindo estoque suficiente para a vacinação em todo o país. Para a coordenadora nacional do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, a imunização dentro do prazo da ação do governo é importante para evitar o agravamento da doença.
“É de fundamental importância que a população-alvo busque, o quanto antes, os postos de vacinação para garantir a proteção contra a influenza, principalmente neste período, que antecede o inverno”, ressaltou ela.
Entre os estados com maior cobertura vacinal no país estão os que se situam no sul, com Paraná, imunizando 53,1%, Rio Grande do Sul, que já vacinou 47,2%, e Santa Catarina, com 43,3% do público-alvo protegido.
Já o Piauí (10,1%), Pará (11,4%), Mato Grosso do Sul (11,6%), Roraima (12,1%) e Alagoas (15,7%) são os estados com menor porcentagem de vacinados.
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Vacinação
As doses que protegem contra o vírus gripa l estão disponíveis nos postos de vacinação desde o dia 17 de abril. Para receber a imunização, é preciso estar enquadrado nos perfis de vulnerabilidade, que inclui: crianças e seis meses até cinco anos, idosos com 60 anos ou mais, funcionários da área da saúde, membros de povos indígenas, gestantes, puérperas – com até 45 dias após o parto, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.
Quem tem doença crônica não transmissível, que inclui pessoas com deficiências específicas, precisam de um laudo médico que comprove a condição para receber a vacina. Para pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) o indicado é que se dirija aos postos em que estão registrados para receber a vacina, sema a necessidade de prescrição médica.
Os grupos prioritários seguem as recomendações da Organização Mundial da Saúde, que também tem o respaldo de estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm o vírus da gripe como o principal agente.