![Após cinco anos, Summer teve mais dois filhos, todos nasceram de uma gravidez saudável, sem alergia Após cinco anos, Summer teve mais dois filhos, todos nasceram de uma gravidez saudável, sem alergia](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1c/2i/y9/1c2iy9d42radxi66bil1myoj5.jpg)
Você saberia dizer a tudo que é alérgico? A pergunta é difícil de ser respondida com certeza, já que muitas dessas irritações são descobertas apenas quando a pessoa entra em contato com certos elementos, como bebidas, alimentos, objetos ou outras substâncias. E foi exatamente isso que aconteceu com Summer Bostock, quando estava esperando seu primeiro filho. No entanto, o problema era um pouco diferente: ela era alérgica à gravidez.
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A “ alergia ” fez com que a mamãe de primeira viagem desenvolvesse manchas vermelhas e muito doloridas por todo o corpo quando ela já estava na 30ª semana de gestação. As imagens são chocantes e mostram a extensão da reação que ela sofreu um mês e meio antes de Izaiah nascer.
![No início, Summer confundiu alergia com estrias e acabou não ligando; depois ela nem podia dormir de tanta dor No início, Summer confundiu alergia com estrias e acabou não ligando; depois ela nem podia dormir de tanta dor](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/1k/mr/ox/1kmroxkljcq1y5wlupmc7zsp0.jpg)
Os especialistas acreditam que a australiana tenha desenvolvido um caso raro de uma doença comum no período do pré-natal, conhecida como erupção polimórfica da gravidez, ou Pápulas e placas pruriginosas e urticariformes da gestação (PPPUG), que, embora inofensiva para a mãe e o bebê, causou a Summer dores terríveis.
Tudo começou quando, em sua barriga, começaram a surgir manchas vermelhas e que incomodavam muito por conta da dor. Até que a irritação se espalhou para suas costas e pernas, logo cobrindo todo o seu corpo.
Inicialmente, Summer achou que as manchas eram estrias, muito comum no período gestacional, e não deu muita importância para o que estava acontecendo.
“Então, de repente, havia mais linhas. Elas começaram a saltar e uma erupção apareceu. Depois, passaram a coçar”, lembra ela. Assim que percebeu que poderia se tratar de algo grave, ela correu para seu ginecologista, que forneceu um creme para aliviar a dor e um esteroide suave.
Os medicamentos não funcionaram. Então, ela passou a tentar de tudo: banho de mingau de aveia, pomadas anti-inflamatórias, pomada, remédios e nada fazia melhorar.
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Diagnóstico
Quem ajudou a descobrir do que se tratava, foi a mãe de Summer, que procurou os sintomas da filha na internet. Os médicos então confirmaram o diagnóstico, mas disseram que não poderiam fazer muita coisa até o beber nascer.
"Até identificarem o que era eu já não podia nem sequer tomar banho, porque o toque da água contra minha pele era demais", recordou ela. "A coceira era tão intensa, que eu não conseguia dormir, só me agarrava às mãos do meu marido e pedia forças."
Às 37 semanas de gravidez, a dor era tão intensa que Summer foi internada no Hospital Redlands em Cleveland. Quatro dias depois ela deu à luz ao seu bebê. “Assim que ele nasceu, a alergia começou a sumir”, contou ela. No dia seguinte, a australiana já não tinha praticamente nenhum vestígio das manchas.
O caso ocorreu em 2012, e hoje, Summer é mãe de outros dois filhos, e as gravidezes seguiram normalmente, sem nenhum problema para ela ou os bebês.
Erupção polimórfica
Essa condição é comum em grávidas, geralmente no terceiro trimestre ou no período pós-parto. As manifestações são diversas: bolinhas por todo o corpo, bolhas, lesões em formato de alvo e todas coçando bastante.
No entanto, todas as manchas somem ao final da gestação. Ainda não se sabe exatamente a causa da doença, que normalmente acontece em grávidas que ganharam muito peso nesse período. Na maioria das vezes, a alergia não se repete nas próximas gestações.
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