Equipamento é conhecido como acelerador linear e é utilizado para o tratamento por radioterapia duranto o câncer
Shutterstock/Divulgação
Equipamento é conhecido como acelerador linear e é utilizado para o tratamento por radioterapia duranto o câncer

O Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde (SUS) possibilitou que a população de Feira de Santana, na Bahia, recebesse o segundo acelerador linear no último sábado (13). O equipamento é utilizado no tratamento de vários tipos de câncer e com a nova aquisição, o atendimento mensal em 74 municípios da região será beneficiado.

Leia também: 1 em cada 2 pessoas desenvolverá algum tipo de câncer ao longo da vida

A entrega foi feita pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, no Hospital Dom Pedro de Alcântara. O investimento pelo aparelho de radioterapia foi de R$ 4,9 milhões, que inclui a compra e a construção de um espaço para instalar o equipamento.

Segundo o ministro, a implantação dessa ferramenta irá facilitar a vida das pessoas da região, que terão que percorrer um caminho mais curto para conseguir fazer o tratamento da radioterapia. Ele também considerou a medida de “extrema importância para aqueles que sofrem de câncer”.

“Esse é o nosso objetivo. Levar o tratamento para mais próximo dos brasileiros. Vamos continuar investindo para replicar esta medida em outras cidades do país”, ressaltou Barros.

Leia também: Câncer e hereditariedade: 10% dos casos estão relacionados a herança genética

A pasta da Saúde também informou que a previsão é entregar outros 78 equipamentos em 23 estados do país. Para a aquisição de 80 aceleradores lineares e suas respectivas obras para readequar as estruturas das unidades de saúde foram investidos aproximadamente R$ 500 milhões. O primeiro aparelho a ser entregue, e que já está em funcionamento, foi no Hospital da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), em Campina Grande (PB).

O ministério ainda ressalta que os aceleradores lineares são equipamentos de alta complexidade tecnológica e precisam dos devidos cuidados com a proteção radiológica para serem instalados. Entre as exigências, é importante um espaço físico com características específicas, que geralmente não se enquadram nos padrões de construções tradicionais das unidades de saúde, tendo em vista que envolve sistemas de climatização específicos, refrigeração da água, sistema elétrico diferenciado e maior espessura das paredes.

Radioterapia

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), a radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, por meio de feixe de radiações ionizantes. Nos últimos anos, a oferta desse procedimento aumentou no Brasil. De 2010 a 2016, foi registrado um aumento de 25,9%, passando de 8,3 milhões de tratamentos para 10,45 milhões. Só na Bahia, no ano passado foram registrados 528 mil tratamentos com essa ferramenta.

Para possibilitar essa alta nos procedimentos realizados, o Ministério da Saúde ampliou em 48,6% os recursos para tratamentos oncológicos, que incluem radioterapias, quimioterapias e cirurgias oncológicas.

Leia também: Câncer: a importância do diagnóstico precoce

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!