Uso do anticoncepcional Gynera foi apontado como um fator de alto risco para a saúde das mulheres
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Uso do anticoncepcional Gynera foi apontado como um fator de alto risco para a saúde das mulheres

Atenção mulheres que fazem uso de pílulas contraceptivas: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu, nesta segunda-feira (26), a distribuição, comercialização e uso de 13 lotes do anticoncepcional Gynera.

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A medida foi publicada no Diário Oficial da União, sob a justificativa de que os lotes dos contraceptivos, que são fabricados pela distribuidora de produtos farmacêuticos Bayer S.A., apresentaram resultados que não atendem à legislação sanitária vigente.

A empresa fabricante já havia apresentado um comunicado de recolhimento voluntário confirmando os resultados insatisfatórios dos medicamentos em estudos. O anticoncepcional, oral, que é composto por dois hormônios – estrogênio (etinilestradiol) e progestógeno (gestodeno)-, foi registrado com “risco à saúde de classe III”, o que significa alto risco.

Confira os lotes suspensos:







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Mas esse não é o único contraceptivo suspenso este ano pela Anvisa. Em fevereiro, a agência determinou a interrupção da comercialização do Sistema Essure, registrado pela empresa Commed Produtos Hospitalares e fabricado pela Bayer.

O produto,  aprovado pela agência desde 2008, que consiste em um dispositivo de titânio e níquel que é implantado no primeiro terço da tuba uterina, capaz de evitar que os espermatozoides cheguem aos óvulos, evitando a gravidez.

No entanto, o órgão do governo afirma que os relatórios técnico-científicos constataram que o remédio poderia causar alterações no sangramento menstrual, gestação indesejada, dor crônica, perfuração e migração do dispositivo, alergia e sensibilidade ou outras reações adversas. Ao final dos testes, o produto foi classificado como sendo de “risco máximo”.

Para as pacientes que tiveram o produto implantado, a orientação da Anvisa é de que elas devem manter a rotina de acompanhamento clínico junto ao seu médico. “Não há recomendação para a retirada do dispositivo, a menos que haja orientação médica nesse sentido”, afirma a agência.

No entanto, o órgão pede que as mulheres que tenham feito uso do sistema envie dados sobre o uso do anticoncepcional e eventuais intercorrências observadas por meio de um formulário  ou pelo telefone 0800 642 9782.

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