Entre os destinos mais procurados para aproveitar as férias, os locais mais quentes ganham destaque para quem está em busca de renovar o bronzeado e curtir o sol dentro da piscina ou no mar. Mas mesmo em momentos de descontração é preciso ficar bem atento aos efeitos que o clima do verão pode provocar no corpo para que o lazer não vire sofrimento.
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Primeiro passo: use filtro solar. O aviso parece um pouco batido, mas não deixa de ser importante, porque, mesmo com a tecnologia dermatológica que protege a pele dos raios solares ficando mais acessível, o uso de protetor solar ainda não é feito corretamente e os casos de queimaduras
não param de acontecer.
Um exemplo disso é a história de uma jovem fotógrafa que ficou com o corpo coberto por dezenas de feridas cheias de pus depois de sofrer queimaduras severas por conta da exposição ao sol.
Após ter feito uma caminhada de três horas no oeste do País de Gales, Hannah Hughes, de 18 anos, precisou ser hospitalizada. Ela estava de férias para celebrar o fim do semestre na faculdade com os amigos, quando decidiram fazer um passeio.
"Estupidamente, eu decidi não usar protetor solar naquele dia. Não parecia estar tão quente por causa da brisa do mar, então não percebi que estava queimando”, disse Hanna ao jornal britânico Metro.
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Cortar as bolhas ou deixar como estava?
Ao voltar da caminhada, ela decidiu tomar um banho frio, na tentativa de melhorar os efeitos solares, mas não adiantou. Ela precisou ficar dois dias deitada, tendo vômitos, sem conseguir se alimentar ou fazer qualquer coisa sozinha, até que as bolhas começaram a aparecer.
Sem apresentar melhoras, Hanna precisou ser levada a um hospital. "A equipe médica ficou realmente chocada com a minha situação. A parte de trás das minhas pernas, do meu joelho até o topo das pernas, onde meus shorts terminavam, estavam absolutamente cobertas de bolhas que tinham o tamanho de bolas de golfe” explicou a fotógrafa.
As dores eram incontroláveis e ela precisou de ajuda para andar e fazer as atividades básicas do cotidiano. Mesmo com medicação forte para aliviar o incômodo, ela ainda sofria muito.
Os médicos deixaram que a garota optasse entre cortar as bolhas do tamanho da bola de golfe ou deixá-las explodir por conta própria. Ela então decidiu ter suas pernas enfaixadas e deixar com que as feridas desaparecessem sozinhas.
Hanna precisou de cerca de quatro semanas para que as pernas dela ficassem normais de novamente.
O uso de protetor solar é indicado diariamente para evitar doenças de pele, como o câncer. “As pessoas têm o costume de achar que o sol da cidade é diferente, ou mais ameno que o sol das praias ou do interior, e isso é errado. Se houver exposição, seja em pequenas áreas, como rosto, mãos e pescoço, é preciso se proteger”, alerta Sabrina Battistela, pediatra e gerente de Global Scientific Engagement na divisão Consumo da Johnson & Johnson.