Na semana que vem termina o prazo para as inscrições na 1º Maratona de Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas para Enfrentamento da Zika e Síndrome Congênita. Programadores, desenvolvedores e especialistas de áreas específicas terão até a próxima segunda-feira (24) para se cadastrarem.
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Conhecida como Hackaton, a feira é uma maratona que vai reunir profissionais nos dias 9 e 10 de agosto, na Bahia. A ideia é que esse grupo de pesquisadores possam elaborar soluções tecnológicas para ajudar no controle e combate às arboviroses, doenças transmitidas por mosquitos , utilizando as diversas bases de dados que já foram coletados no que se referem a vigilância e atenção à saúde disponíveis sobre o tema.
Para participar, é necessário preencher um formulário virtual individualmente. Além disso, o candidato deve se enquadrar nos perfis tecnológicos, da área de saúde ou no perfil geral, que envolve educação, comunicação, design e outras áreas. O inscrito também deve preencher o formulário, indicando, se for o caso, a equipe que pretende integrar.
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O evento, organizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), contará com dez equipes de até cinco participantes cada. A montagem das equipes será feita no primeiro dia do evento pela organização, que tentará atender solicitações feitas durante as inscrições. Os grupos, no entanto, deverão ter característica multidisciplinar em sua composição, preferencialmente com representantes dos três perfis de conhecimento.
Como prêmio, será oferecido o financiamento para desenvolver o projeto vencedor. Os valores e a forma do financiamento serão divulgados, alguns dias antes do evento, aos participantes selecionados.
Fim da emergência
Em maio foi decretado pelo Ministério da Saúde o fim do estado de emergência no Brasil pelo vírus Zika. Em novembro de 2015, quando esse alerta começou, a doença estava associada com microcefalia e consequências neurológicas.
Neste trimestre, o último boletim epidemiológico, que conta o período de 1º de janeiro à 15 de abril, apontou uma queda nas doenças provocadas por mosquitos: 95,3% dos casos de Zika diminuíram, dengue também teve baixa de 90,3% dos registro, assim como 68,1% dos atestados com chikungunya também foram reduzidos em comparação ao mesmo período de 2016.
*Com informações da Agência Brasil
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